https://webradiojuventude.com/portal/wp-content/uploads/2023/07/Hosp-do-Coracao-728pxl-x-90pxl-1.pnghttps://webradiojuventude.com/portal/wp-content/uploads/2023/09/728x90-2CT-1.gif

NO CALOR DA CAMPANHA

Não podemos dizer que estamos em período eleitoral, pelo menos pelo calendário do TER. Entretanto o temos vislumbrado nas redes sociais é um prenúncio do que deverá o debate eleitoral quando outubro se aproximar.

Hoje o que mais enchem os grupos sociais no WhatsApp e Facebook são propagandas dos majoritários, ao menos daqueles apontados como favoritos, ou xingamentos dos mais variados possíveis.

Dos que estão ou passaram pela cadeira maior da prefeitura deodorense, enxurradas de fotos e pequenos vídeos se amontoam destacando os “feitos” dos pré-candidatos. Aos que postulam o cargo para exercê-los pela primeira vez, restam os elogios pessoais e comentários à sua conduta.

Parece ser muito cedo, pois ainda estamos a sete meses da eleição e os acalorados debates já estão ficando inflamados, como se o eleitor, de uma forma genérica, fosse politizado ou preocupado com seus conterrâneos. No entanto, em sua maioria, estão querendo manter ou pleiteando apenas um lugar ao sol, as migalhas que lhe serão certamente oferecidas pelo voto.

Restam dúvidas que a maioria desses debatedores estejam preocupados com o bem-estar da população e o desenvolvimento do município. Doutra sorte, é bom verificar que, em meio a toda essa parafernália de postagens, existam muitas denúncias e cobranças de serviços que não foram feitos, ou foram mal executados pelo poder público. Isso sim é positivo, pois instiga o gestor a trabalhar mais para tentar, ao menos, deixar uma imagem de bom moço e trabalhador.

Faz bem constatar que os participantes de grupos nas redes sociais, cada dia param de se esconder, se omitindo ante os absurdos administrativos. Uns por mero comodismo. Outros pelo medo de perderem “a boquinha”, ou seja, as migalhas que recebem do poder público sob forma de salários ou de gratificações, tudo aparentemente que lhes é dado por mera bondade ou amizade do gestor.

A fiscalização que deixa de ser cumprida por quem de direito e dever, e que recebe muito bem para tal, vem sendo realizada pela população, que sofre na pele os efeitos de uma má administração. Isso é muito positivo.