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Segundo Robson Cunha, cabo de energia é apontado como principal causador do acidente; relatório do Cenipa foi apresentado na tarde desta segunda-feira (15). Órgão ainda não se manifestou nem divulgou documento publicamente.

O acidente com o avião de Marília Mendonça não foi causado por erro do piloto e nem por falha da aeronave, informou o advogado da família da cantora, Robson Cunha. O resultado do relatório do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) foi apresentado na tarde desta segunda-feira (15), em Brasília, mas até a ultima atualização desta reportagem não havia sido divulgado publicamente.

“De modo geral, o Cenipa entende que não houve nenhum erro do piloto. Atitudes tomadas fora do plano de voo não são erradas”, diz Robson Cunha.

Segundo o advogado, um cabo de energia é apontado como o principal causador do acidente, mas é preciso esperar a conclusão do inquérito realizado pela Polícia Civil (veja vídeo abaixo). Cunha disse ainda que o piloto da aeronave “fez tudo dentro da regularidade”.

O representante da família da cantora afirmou que a partir do relatório do Cenipa, o indicado é que sejam colocados identificadores nas linhas de transmissão que passam próximo da pista em Piedade de Caratinga, na Região do Vale do Rio Doce, em Minas Gerais, onde ocorreu o acidente.

“Ainda que esteja fora do perímetro de segurança do aeroporto, para evitar novos acidentes”, aponta o advogado.

O advogado explica que o trabalho do Cenipa não visa acusar, mas, sim, indicar os responsáveis e “criar ambiente” para que situações, como a que ocorreu com a cantora, sejam evitadas.

A família da artista não quis comparecer na apresentação do documento. Segundo o advogado, a mãe da cantora, Dona Ruth “entende que nada do que vier a ser tratado vai trazer Marília de volta e o interesse é que, a partir de hoje, não ocorram acidentes como esse”.

O acidente

No dia 5 de novembro de 2021, a aeronave que transportava a equipe da cantora caiu em Piedade de Caratinga, na Região do Vale do Rio Doce, em Minas Gerais. Tratava-se de um bimotor Beech Aircraft, da PEC Táxi Aéreo, de Goiás, prefixo PT-ONJ, com capacidade para seis passageiros.

Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o avião estava em situação regular e tinha autorização para fazer táxi aéreo. Ele decolou do Aeródromo Santa Genoveva, em Goiânia (GO), às 16h02min. O grupo voava em direção à cidade de Caratinga, onde a artista faria um show naquela noite.

Além de Marília Mendonça, morreram Geraldo Medeiros (piloto), Tarciso Viana (copiloto), Henrique Ribeiro (produtor) e Abicieli Silveira Dias Filho (tio e assessor da artista). A cantora partiu aos 26 anos, no auge da carreira, deixando o pequeno filho Leo.

Os cinco ocupantes da aeronave foram vítimas de politraumatismo contuso, de acordo com o médico-legista Thales Bittencourt de Barcelos. As mortes aconteceram depois que todos já estavam no chão.

Fonte: g1