Estupro: meninas de 14 e 15 anos são abandonadas desmaiadas em Messias

Crime aconteceu em Rio Largo, no dia 28 do mês passado; um homem de 22 anos e um guarda municipal de Cajueiro foram presos.

Um homem de 22 anos e um guarda municipal de Cajueiro foram presos, nesta segunda-feira (15), em Cajueiro, no interior de Alagoas, acusado de estuprar duas meninas, de 14 e 15 anos, moradoras da cidade de Messias. O crime aconteceu na cidade de Rio Largo, no dia 28 do mês passado.

De acordo com o delegado Ricardo Menezes, da delegacia de Rio Largo, os criminosos, que são moradores de Cajueiro, e as vítimas, que são de Messias, se conheceram por meio de um grupo em aplicativo de mensagem e, após conversarem, marcaram de ir à praia. As duas vítimas são amigas e estudam na mesma escola. Os dois suspeitos também são amigos.

Menezes contou que, no último dia 28 de abril, os homens locaram um carro e foram buscar as meninas em Messias, com a promessa de irem à praia. No entanto, conforme mostra a investigação, eles pararam em um motel na cidade de Rio Largo.

Em depoimento à polícia, as meninas disseram que foram acuadas a entrar no local e que, em momento algum, consentiram com qualquer tipo de relação íntima. Segundo a investigação, os homens ofereceram bebida às meninas, que teriam desmaiado e foram estupradas. A polícia apura se as adolescentes foram dopadas por meio da bebida.

De acordo com o delegado, após o estupro, os homens levaram as meninas de volta para a cidade e as deixaram numa praça, uma delas estava desacordada e a outra começando a acordar, mas ainda grogue.

Um conhecido das vítimas viu a cena e chamou familiares delas, que as levaram para casa. No dia seguinte ao fato, as meninas procuraram a polícia, que iniciou a investigação.

Os suspeitos foram localizados em razão das conversas pelo aplicativo de mensagens e foram ouvidos no começo da investigação. Eles disseram que a relação foi consensual, mas não conseguiram explicar uma série de questões envolvendo o fato. Como não havia situação de flagrante, nem mandado expedido, eles foram liberados no começo das investigações.

O delegado contou que, durante o processo para apurar o crime, representou pela prisão dos dois e, prontamente, contou com o apoio do Ministério Público de Alagoas (MP-AL) e do poder judiciário, que emitiu os mandados.

gazetaweb

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