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Político que nunca perdeu uma eleição está na categoria “fenômeno” ou ainda não disputou todos os desafios possíveis.

Em Alagoas, os principais nomes da velha guarda, como Divaldo Suruagy, Guilherme Palmeira, Fernando Collor, Renan Calheiros, Teotonio Vilela Filho e Ronaldo Lessa chegaram longe, mas também computam revés nas urnas.

Dos novatos em ascensão, que ainda buscam afirmação como grandes personagens, Rui Palmeira e JHC amargaram a derrota logo no primeiro teste, mas engataram seguidas vitórias convincentes e seguem no topo da lista para garantir presença na galeria dos grandes.

Deste mesmo grupo, Rodrigo Cunha é o único deles na categoria fenômeno. Já Renan Filho, no último estágio para carimbar sua afirmação com DNA próprio, terá o teste final em 2022, na disputa ao Senado. Se o tucano vencer seguirá como fenômeno, devido aos degraus com velocidade acima do normal. Se Renan Filho se juntar a Renan, em Brasília, fará parte, por méritos próprios, da seleta galeria. Em caso de revés o derrotado terá que remar um novo e difícil caminho, porque o político sem mandato até a sombra lhe abandona.

É na derrota onde os aspirantes passam pelo reteste. Em regra, apenas os que apresentam capacidade de juntar sobrevivem. A caneta de governador e prefeito, seja de onde for, não é a azul do momento (caneta azul; azul caneta sic). Um senador não tem a mesma caneta do poder e seu prestígio acaba na confirmação da derrota. Deputados federais e estaduais são ilustres estagiários, que pagam caro para fazer parte do camarote das estrelas.

Aos aspirantes ao estrelato da política caetés, duas dicas:
 – Político raiz é aquele que tem capacidade de juntar grupo pós vitória ou no recomeço.
 – Quando a pessoa cai em desgraça, até a sombra lhe abandona.