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Se você clicou, certamente não foi para saber a resposta dos números ou porque tem afinidade com a matemática. Sua curiosidade é pela palavrinha mágica interessante. Todos nós temos interesse em algo. Mas tudo bem, o assunto aqui é 100% na seara política, então… 9 x 7 = 63.

Mas… e qual a diferença entre 4 (de outubro) e 15 (de novembro). Como você deve saber são as datas em discussão para a realização das eleições municipais deste ano. Nesta quarta-feira a Câmara Federal seguiu os passos do Senado para que o pleito seja em 15 de novembro. A alegação oficial descrita na PEC é a pandemia. Mas como você pelo menos suspeita, os interesses para a alteração no calendário não têm nada a ver com a preocupação pelas mais de 60 mil mortes e quase um milhão e meio de casos da Covid-19.
O discurso de 4 para 15 também passa por cima do socorro financeiro de R$ 120 bilhões liberados desde maio para os estados. Esta não é a moeda de troca da negociata para prorrogar repasses de recursos a prefeituras como contrapartida ao adiamento das eleições. A matemática no Congresso Nacional envolve mais dinheiro, mais cargos na estrutura federal, mais gastos do dinheiro público, a presidência da Câmara Federal e o fortalecimento ou enfraquecimento da base de Bolsonaro. Soma-se a isso os interesses da turma podre do STF e TSE

9 x 7, você (se não sabia) já sabe. Mas diferença de 4 para 15 só a turma da jogatina do alto clero pode dizer. A nós, fica o blefe de que a mudança no calendário é por conta da pandemia e uma troca para que os prefeitos tenham uma garantia mais longa de manutenção do FPM no patamar do ano passado.

Essa cantiga de novo normal não cola no Congresso e sua ramificação com o STF e TSE.