Na noite do último domingo (12), o Santuário Arquidiocesano Nossa Senhora Virgem dos Pobres, localizado no bairro de Mangabeiras, em Maceió, foi alvo de mais um furto, o quarto em apenas dois meses. Desta vez, um homem invadiu o local vazio e subtraiu objetos, conforme registrado por câmeras de segurança.
As imagens de vigilância mostram o invasor caminhando pelo santuário e empilhando cadeiras plásticas. A invasão foi destacada em um áudio divulgado por um fiel, que ressaltou a frequência desses crimes no local.
O Pe. Claudinier José, administrador do santuário, afirmou à reportagem que esta é a quarta ocorrência de furto desde que ele assumiu a direção do espaço religioso, há 60 dias. “Nestes 60 dias que estou dirigindo o santuário, é a quarta vez. Já roubaram galinhas, ventiladores, roupas para doações, grades e mesa de som”, relatou o sacerdote.
Impacto na comunidade
Os furtos têm causado grande preocupação entre os frequentadores e a administração do santuário. Além do prejuízo material, os crimes comprometem o ambiente de acolhimento e tranquilidade que o local proporciona à comunidade.
O Santuário Virgem dos Pobres desempenha um papel fundamental na região, sendo um espaço de oração, reflexão e assistência social. Os objetos furtados, como roupas para doação e equipamentos de som, são essenciais para a realização de atividades beneficentes e litúrgicas.
Providências e apelo às autoridades
A administração do santuário tem buscado reforçar a segurança do local, mas enfrenta limitações financeiras para implementar soluções mais robustas. Além disso, o Pe. Claudinier apela às autoridades policiais por maior vigilância na área e pela investigação dos crimes.
“Estamos trabalhando para não desanimar, mas precisamos de apoio para garantir que o santuário continue sendo um refúgio seguro para a comunidade”, destacou o sacerdote.
Mobilização da comunidade
A situação também tem mobilizado os fiéis, que se organizam em ações para ajudar na recuperação dos prejuízos e na proteção do santuário. Campanhas de doação e reuniões comunitárias estão sendo realizadas com o objetivo de fortalecer o apoio ao local.
O caso reforça a necessidade de uma articulação entre a administração do santuário, a comunidade e o poder público para coibir essas ações criminosas e preservar um patrimônio de grande valor espiritual e social para a região.