Torcida do Atlético de Madrid faz campanha para ofender Vinicius Jr.

A torcida do Atlético de Madrid iniciou uma campanha nas redes sociais com um alvo bem definido: o atacante brasileiro Vinicius Júnior, do Real Madrid. As duas equipes se enfrentam no domingo (29/9), no estádio Metropolitano, casa do Atlético. A mobilização tem como objetivo incentivar torcedores a irem para a partida usando máscaras, para que possam insultar o jogador com ofensas racistas sem que sejam identificados.

Através da hashtag #MetropolitanoConMascarilla, torcedores colchoneros estão tentando reunir o maior número de torcedores possíveis para utilizarem máscaras e, desta forma, passarem ilesos de possíveis condenações após ofenderem o jogador. Várias das mensagens compartilhadas com a hashtag possuem ofensas racistas.

Em umas das publicações há uma foto de dois torcedores com camisas do Atlético de Madrid e usando as máscaras, ao lado de cada um deles fotos de macacos.

“”Monicius” quer que não haja insultos racistas (sic) e tem medo de dizer isso, a solução não é calar a boca. #MetropolitanoConMascarilla e dê um tapa no celular que você vê”, escreveu um dos usuários.

Sete torcedores do Atlético de Madrid já foram presos por ataques racistas contra Vini em 2023. Antes da partida entre as equipes pela Copa do Rei, membros da Frente Atlético, principal torcida do time colchonero, penduraram pelo pescoço um boneco com a camisa do atacante do Real. Eles acacabram identificados e presos.

Vini também foi vítima de cânticos racistas vindos da torcidas do Atlético de Madrid antes de uma partida pelas oitavas de final da Champions League. Na ocasião, a equipe de Madrid enfrentou a Inter de Milão, da Itália.

Nesta semana, um torcedor do Mallorca que cometeu insultos racistas contra o brasileiro e contra Samuel Chukwueze, do Villarreal, foi identificado e condenado a um ano de prisão, mas teve sua pena suspensa após redigir uma carta de desculpas e passar por um treinamento contra discriminação. Contudo, ele permanece proibido de frequentar estádios por três anos.

Fonte: Metrópoles

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