Rafaella Waleska ficou sob os cuidados da equipe médica do Hospital da Mulher por cerca de três meses e apresentou uma evolução muito positiva no tratamento
A paciente Rafaella Waleska Alves, de 36 anos, recebeu alta do Hospital da Mulher (HM), em Maceió, após ficar internada na unidade hospitalar por cerca de três meses. A dona de casa desenvolveu uma síndrome rara, chamada de necrólise epidérmica tóxica, que foi decorrente de uma reação alérgica à substância sulfadiazina de prata, presente em um medicamento prescrito para tratar um caso de toxoplasmose gestacional.
Conforme explicou a médica clínica do Hospital da Mulher, Jéssica Cavalcante, a síndrome que acometeu Rafaella Waleska, causou o descolamento de cerca de 60% da pele da paciente. “Boca, olhos e outras regiões bem complexas do corpo dela foram afetadas. Precisamos entubá-la e fazer uma traqueostomia durante o tempo que ela ficou na UTI [Unidade de Tratamento Intensiva]. Felizmente, ela é muito forte e conseguiu responder bem ao tratamento. Depois a transferimos para a enfermaria”, ressaltou
Ainda de acordo com a médica, na enfermaria, a equipe buscou tratar melhor as lesões sofridas pelo corpo da paciente e iniciar o processo de reabilitação. “Como a Rafaella passou muito tempo entubada, ficou com uma grande fragilidade motora, com dificuldade para falar e comer sozinha. Nas últimas semanas, ela apresentou uma ótima evolução e conseguimos a tão aguardada alta”, comemorou a médica Jéssica Cavalcante.
SAD
A equipe do Serviço Social do Hospital da Mulher também já articulou todo o acompanhamento pós-alta com o município de Arapiraca, cidade onde Rafaella Waleska mora, para que a dona de casa continue tendo acesso a fisioterapia, terapia ocupacional e o suporte necessário para essa nova etapa do processo de recuperação. A paciente também vai ser acompanhada pelo Serviço de Atendimento Domiciliar (SAD).
Maria José Alves, mãe da paciente, agradeceu o acolhimento recebido pela equipe do Hospital da Mulher. “Minha filha chegou em uma situação muito grave, praticamente morta. Aqui não faltou assistência para ela. Os médicos e enfermeiros sempre foram muito prestativos e não mediram esforços na luta pela melhora dela. Graças a Deus, todo o esforço valeu a pena e a vida da minha filha foi salva”, relatou a mãe de Rafaella.
Marinaldo Ferreira, o marido da paciente, também comemorou a recuperação da esposa. “Eu não tenho palavras para agradecer todo o cuidado e a assistência que ela teve aqui. Todos os médicos e os demais profissionais foram muito atenciosos com a gente. Seremos eternamente gratos e podemos dizer que já somos vitoriosos. A Rafaella é uma guerreira e vai ficar totalmente curada em breve”, disse entusiasmado.
A médica clínica Rafaela Volpini, que também acompanhou a paciente no Hospital da Mulher, demonstrou sua felicidade com a boa resposta de Rafaella Waleska ao tratamento. “Ela foi muito forte e hoje é um dia de comemoração para gente, podemos celebrar como o trabalho de toda a equipe e a força de vontade da paciente resultaram em uma melhora significativa no quadro de saúde dela para que possamos atingir essa condição de alta”, pontuou a profissional.
Fonte: AGÊNCIA ALAGOAS