‘Magnus’: PC deflagra megaoperação em cidades de Alagoas

Um suspeito de envolvimento em casos de bombas caseiras deixadas em Maceió foi preso durante a ação.

Polícia Civil deflagrou operação nesta quarta

A Polícia Civil de Alagoas (PC/AL) deflagrou uma grande operação, no início da manhã desta quarta-feira (11), para cumprir mandados em todo o Estado. Um suspeito de envolvimento em casos de bombas caseiras deixadas em Maceió foi preso durante a ação.

A ação tem a participação de diversos delegados, agentes, escrivães da PC/AL, e está sendo coordenada pelo delegado-geral Adjunto, Eduardo Mero. A expectativa é que 95 mandados sejam cumpridos.

“A finalidade da operação é encurralar o crime em Alagoas. A megaoperação envolve toda a polícia do Estado, as 11 delegacias regionais e toda a Região Metropolitana. Estamos com mais de 130 equipes policiais nas ruas, e 95 mandados para serem cumpridos”, informou Mero.

Ainda segundo o delegado, os mandados que estão sendo cumpridos envolvem investigações antigas e recentes e são de crimes de homicídio, tráfico de drogas, latrocínio, roubo, estupro, dentre outros.

Denominada Magnus, a operação tem equipes da Polícia Civil cumprindo mandados em vários bairros na capital e em cidades do interior alagoano.

Bombas caseiras

O delegado Lucimério Campos, responsável pela investigação dos casos de bombas caseiras deixadas em Maceió e que mutilou duas pessoas, em novembro do ano passado, informou que um suspeito do crime foi preso. A prisão se deu na residência do suspeito, em Rio Largo, Região Metropolitana de Maceió. O local era usado como base de uma torcida organizada do CRB.

Ainda segundo Lucimério, com o suspeito, foi apreendido um vasto material relacionado a guerras entre torcidas. O preso seria o produtor dos artefatos e chegou a confessar o crime. Outras quatro pessoas estão sendo procuradas.

“A operação de hoje também visou combater esses ilícitos que acontecem dentro das organizadas, que as Polícias Civil e Militar nos incumbiu de combater, e, hoje, deflagramos uma parte da operação para cumprir os mandados em relação aos explosivos produzidos e detonados em novembro do ano passado, em Maceió, deixando duas pessoas mutiladas”, informou Campos.

gazetaweb

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