Casemiro lamenta retranca da Venezuela e pede calma com Diniz

“É um processo, a gente sabe que tem que melhorar, e seguir crescendo. Temos pouco tempo de treinamento”, disse o volante Casemiro

Um dos jogadores mais experientes do atual elenco da Seleção Brasileira, o volante Casemiro pediu calma com o início da Era Diniz na equipe. Após o empate por 1 a 1 com a Venezuela, na Arena Pantanal, em Cuiabá, na noite dessa quinta-feira (12/10), o jogador disse que a seleção passa por um “processo”, mas cobrou crescimento do time.

O tropeço fez o Brasil deixar a liderança das Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo de 2026.

“Foi um jogo de uma equipe querendo propor, a outra defendendo e jogando por uma bola. Foi o resumo do jogo, e eles acharam essa bola no fim. É um processo, a gente sabe que tem que melhorar, e seguir crescendo. Temos pouco tempo de treinamento, mas esse foi o resumo do jogo”, comentou Casemiro, em entrevista ao canal SporTV.

No jogo válido pela terceira rodada das Eliminatórias, o Brasil dominou ao longo dos 90 minutos. Mas parou na falta de criatividade e na defesa venezuelana. O time da casa saiu na frente, com gol do zagueiro Gabriel Magalhães, mas sofreu o empate na reta final da partida.

Os minutos finais do jogo foram marcados pela tensão entre jogadores dos dois times. No apito final, houve discussões entre alguns atletas, sem maiores consequências. Questionado sobre a causa do desentendimento, Casemiro minimizou o episódio.

“É complicado, a gente sabe que quando joga contra o Brasil normalmente querem nos desestabilizar. O goleiro deles tardando para jogar… mas isso nunca é desculpa. É difícil ter a cabeça fria e eles catimbando no jogo. Ninguém é robô, a gente tem esse lado quente”, comentou.

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