Polícia investiga desaparecimento de cozinheiro na Barra Nova

Família esteve no 6º Distrito Policial para comunicar o sumiço; jovem está desaparecido havia seis dias 

(Créditos de imagem: Reprodução)

A Polícia Civil de Alagoas (PC/AL) está investigando o desaparecimento de Paulo Richard, cozinheiro de 24 anos que está desaparecido desde sábado (16), quando informou que se encontrava em uma festa na cidade de Marechal Deodoro, no povoado de Barra Nova.

A família de Paulo busca pelo paradeiro do jovem. Eles compareceram ao 6º Distrito Policial, coordenado pelo delegado Robervaldo Davino, para comunicar o desaparecimento do cozinheiro.

De acordo com Ezequiel Aldo, primo de Paulo e que esteve na delegacia com a mãe do jovem, Richard havia informado no sábado (16), à família e a amigos, que estava em uma festa de aniversário na Barra Nova. A informação havia sido repassada por áudio e o jovem teria ainda gravado um vídeo falando sobre onde estava.

No entanto, segundo Ezequiel, em entrevista à imprensa, entre o domingo (17) e a segunda-feira (18), o jovem passou a se comunicar por escrito, dizendo que estava em um mirante, com uma pessoa que tinha conhecido.

“A gente achou estranho”, diz o primo de Paulo. Ele conta que Paulo Richard também passou a informação para um amigo, que pediu para ele ir para casa, porque ele tinha que ir trabalhar. “Ele falou que não iria trabalhar porque estava de folga. Na própria segunda, pela manhã, ele voltou a falar com esse melhor amigo dele e, em seguida, morreu a comunicação”, afirma Ezequiel.

A última pista que a família teve sobre o paradeiro do jovem foi na terça-feira (19), quando, supostamente, Paulo cobrou uma dívida de um amigo por mensagem. Entretanto, o pix passado por ele foi de outra pessoa.

A família descobriu que o dono do pix é um homem de Pilar, que foi procurado por parentes de Paulo e informou ser dono de um estabelecimento comercial de bebidas. No entanto, ele disse que, no momento da transferência, ele não estava no local e, sim, a esposa.

“A mulher disse que realmente foi um cara, fez uma compra no valor de R$ 157,50, onde foi pago 150 no pix e o 7,50 foi pago com uma nota de 50 reais. A gente perguntou se tinha câmera, ela disse que não tinha porque o estabelecimento era novo. Que poderia ser que tivesse nas redondezas. A gente perguntou onde era o estabelecimento e essa pessoa disse que não ia dar mais informações”, afirmou Ezequiel. 

Fonte: GAZETAWEB

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