Oito pessoas são presas após polícia acabar com encontro de neonazistas em sítio de SC

Criminosos teriam escolhido para o encontro o município de São Pedro de Alcântara, na Grande Florianópolis, por ser a primeira colônia alemã em Santa Catarina.

Criminosos teriam escolhido para o encontro o município de São Pedro de Alcântara, na Grande Florianópolis, por ser a primeira colônia alemã em Santa Catarina

Oito homens foram presos em flagrante pela Polícia Civil de Santa Catarina suspeitos de integrar uma célula neonazista interestadual. O grupo estava reunido em um sítio na cidade de São Pedro de Alcântara, na Grande Florianópolis, e participava de um encontro anual da célula.

Entre os presos, havia o integrante de um grupo skinhead internacional, conhecido por ser intolerante e de extrema direita. Os nomes deles não foram informados. A prisão ocorreu na manhã de segunda-feira (14), mas a polícia informou sobre a operação apenas nesta terça-feira (15).

De acordo com as investigações, os criminosos teriam escolhido o município por ser a primeira colônia alemã em Santa Catarina, instalada em 1829. No sítio, foram encontradas revistas, panfletos e outros objetos com símbolos de grupos supremacistas.

Os presos, quem têm entre 22 a 48 anos, foram levados em flagrante pela prática dos crimes de associação criminosa e racismo. Quatro são do Rio Grande do Sul, um de Santa Catarina, um do Paraná, um de Minas Gerais e um de Portugal.

Um dos conduzidos ainda foi autuado por porte ilegal de arma de fogo por ter sido flagrado com munições. Até o início da tarde, eles não haviam passado por audiência de custódia.

De acordo com o delegado Arthur Lopes, foram apreendidos equipamentos eletrônicos e outros objetos no sítio em que os homens foram localizados. Outro mandado de busca e apreensão foi cumprido em Florianópolis.

Os presos

Entre os presos há um português que mora do Brasil há vários anos. Outros dois homens já se envolveram em crimes de homicídio decorrentes de intolerância.

Um deles estava usando tornozeleira eletrônica por ter sido condenado por uma tentativa de homicídio decorrente de um ataque skinhead contra judeus no Rio Grande do Sul. Já o outro foi denunciado por duplo homicídio decorrente de uma disputa entre lideranças de células neonazistas. O caso ainda não foi julgado.

G1

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