Marcela Ellen Paiva, 31 anos, está detida na unidade prisional de Barro Alto (GO) e foi indiciada pela Polícia Civil de Goiás (PCGO).
A Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO) indiciou a modelo Marcela Ellen Paiva Martins, 31 anos, pelos crimes de roubo com uso de arma de fogo e por posse de drogas para consumo pessoal.
Assassina confessa do noivo, Jordan Guimarães Lombardi, 39, em um motel na Candangolândia, Marcela Ellen está detida na unidade prisional de Barro Alto (GO). O crime aconteceu em 9 de novembro, e o indiciamento pela posse de drogas e pelo roubo saiu na última sexta-feira (18/11).
Marcela é bacharel em direito e tinha um relacionamento com a vítima havia dois anos. Os dois moravam em Moema, bairro da cidade de São Paulo.
Jordan era sócio e consultor da McKinsey & Company, uma empresa de consultoria empresarial norte-americana.
Ao deixar o motel, após cometer o homicídio, Marcela Ellen atingiu o portão do estabelecimento com o Audi Q7 que dirigia. O carro, que pertencia à empresa de Jordan, foi bloqueado na BR-070, na altura do Km 34, em Cocalzinho (GO), devido ao sistema de rastreamento.
Ao tentar roubar uma Volkswagen Kombi, a modelo foi detida e levada para a 1ª Delegacia de Águas Lindas (GO). No momento da prisão, ela portava uma pistola calibre .380, com quatro balas, uma delas disparada anteriormente.
A morte de Jordan é investigada pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).
Homicídio em motel
Responsável pela defesa da acusada, o advogado Johnny Cleik afirmou que o casal havia saído de São Paulo quando decidiu parar no Motel Park Way, na região da saída sul do Distrito Federal. “[Eles] consumiram droga desde segunda-feira [7/11]. Cocaína, ecstasy, maconha. Ela e o noivo se casariam em janeiro [de 2023] e vieram [para o DF] de São Paulo de carro”, detalhou o advogado.
Johnny Cleik acrescentou que o casal teve um surto psicótico no motel. “[Eles] começaram uma discussão, e ele [Jordan] a agrediu, deu alguns tapas nela [em Marcela]. Teve uma questão envolvendo algumas fotos íntimas, que a gente não vai divulgar, mas ela apontou a arma para ele, que foi para cima e falou: ‘Pode me matar. Não estou nem aí. Não quero saber da minha vida também’. Ela respondeu que não faria isso, e ele deu outro tapa nela. Quando ele deu esse segunda tapa, [Marcela estava] com a arma apontada e apertou o gatilho”, comentou o advogado.
Fonte: Metrópoles