Lenda urbana que circula no WhatsApp pode ser golpe

Uma lenda urbana anda assustando os usuários do WhatsApp e viralizou nas redes sociais. A Momo, uma figura bizarra com olhos arregalados e boca excessivamente curvilínea, seria um perfil de um espírito maligno, que sabe dados da pessoa com quem entra em contato e fala vários idiomas. Porém, o que começou como uma brincadeira pode representar um perigo real: um golpe na web. 

A brincadeira funciona da seguinte forma: você recebe uma ligação, através do WhatsApp, do número atribuído a Momo (+81 345102539) ou liga para ele, e a voz do outro lado da linha sabe dados, como o seu nome e o país onde você mora. O fato assustador se popularizou em todo o mundo e está em alta também no Brasil; nomes como a atriz Maysa Silva e o youtuber Felipe Neto já fizeram piadas sobre o caso.

O DDD +81 é originário do Japão e a figura da Momo é a foto da escultura “Mulher Pássaro”, que faz parte do acervo do Museu Vanilla Gallery, em Tóquio. Além disso, internautas que entraram em contato com a Momo relataram que o número em questão faz ameaças, envia vírus, vídeos e fotos assustadoras, além de propor um desafio do tipo Baleia Azul. Esses fatos aumentaram os rumores de que a Momo, na verdade, pode ser um bot capaz de roubar dados do usuário.

Segundo Alex Brandão, desenvolvedor web da agência Top na Mídia, a lenda da Momo pode se tratar de um golpe de engenharia social para conseguir dados pessoais de usuários. “É preciso evitar abrir ou interagir com mensagens ou e-mails desconhecidos recebidos a partir do contato com o número da Momo”, aponta.

Já o consultor para negócios da Inquietos Marketing Digital Ronier Perdizio frisa que para não ter os dados roubados os usuários do WhatsApp devem manter suas informações privadas, além de evitar conversas com números desconhecidos. “Também não clique em links enviados pelo aplicativo sem saber se ele é confiável. Se tiver dúvida, melhor não clicar”, conclui. 

A equipe de reportagem do O DIA entrou em contato com o número atribuído a Momo, mas ninguém atendeu as ligações – o WhatsApp em questão não é acessado desde o dia 11 de julho.

 

fonte O Dia

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