Deputado Federal em Alagoas “corre” para 9 coligações, com 147 ‘buchas de canhão’

A vaga para deputado federal em Alagoas, pós Lava-jato, será disputada no tapetão da sabedoria. Lembrando que Marx Beltrão quer o Senado e Cícero Almeida retornar à ALE.

Nos bastidores já falam que não sobrará vaga para a sobra. Ou seja: Vencerão os mais votados.

Na eleição de 2014 eram 11 candidatos, para nove vagas. A estimativa, agora, é que serão 15 candidatos para nove vagas. Essa turma não costuma errar cálculo.

A conta é simples 
Cada coligação terá 18 candidatos. Daí você multiplica por 9 (as vagas). Utilizando a multiplicação da matemática 18 x 9 = 162 candidatos. Os analistas (que são os próprios candidatos, assessores e macacos velhos no ramo) contabilizam que 15 nomes vão polarizar o pleito, pelas nove vagas. Os demais (147) são os imprescindíveis BUCHA DE CANHÃO. São 147 candidatos que recebem investimentos, injeção de ânimo e garantias pós eleição. Sem eles não há como garantir o coeficiente eleitoral.

Preocupação generalizada
A classe política torce pela candidatura de Rui Palmeira, ao Governo. Eles precisam é que haja disputa, para que seus passes sejam valorizados. Do contrário, é cada um por si e o povo à espera do real, que não estará tão fácil, após a Lava-jato.

Por enquanto, Renan Filho não fala em coligação. E está correto, porque esse não é seu foco, pelo menos agora. Do lado oposicionista reina a incerteza. Rui ensaia, mas não declara, e Maurício Quintella (PR) já fala na disputa pelo Senado. Neste cenário, Arthur Lira (PP) terá dificuldade para coligar.

No mesmo contexto JHC (PSB) trabalha a parceria com Heloísa Helena (Rede). Juntos, com os bucha de canhão, podem chegar lá. Sem eles, só há vaga para um.

Aliados na mesma disputa
Ronaldo Lessa
 (PDT), Sergio Toledo (PSC) e Givaldo Carimbão (PHS) estão na mesma batalha, mas cada um por si. Ronaldo tem corrido trecho à procura de bases “prometidas”, com antigos aliados, mas não tem sido fácil. Sergio Toledo, financeiramente preparado, segue a passos largos contabilizando bases. Já Carimbão, que não terá o fiel suporte da Igreja Católica, já fala em composição viável.

Paulão (PT) e Pedro Vilela (PSDB) são os mais fragilizados. O petista não terá o mesmo suporte dos Renan’s e o tucano nem 10% do poder de fogo gerado pela força do Estado, quando Teotonio era governador.

Nanicos em ação
Na soma de todas as complexidades o Avante, capitaneado pelo inteligente Marco Toledo, trabalha intensivamente para devolver o mandato a Rosinha da Edefal.

Podemos aposta em Omar Coelho, o PV, em Sílvio Camelo. No PPSRegis Cavalcante não sinaliza disputa, mas o partido terá alguém com chance de vitória. E no PRTB, com a propagada Arca de Noé, tudo é possível, inclusive… nada.

Se tiver disputa ao Governo haverá sonho para 15 postulantes. Do contrário, é correr trecho para não se misturar aos BUCHA DE CANHÃO. 

Em tempo: O cálculo corresponde à hipótese de nove coligações. É difícil, mas se mostra provável. 

 

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