Caberá aos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) a decisão sobre a abertura ou não de processo contra o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), em uma denúncia de peculato, falsidade ideológica e uso de documento falso.
Trata-se de um escândalo investigado desde 2007 em que Renan é suspeito de ter usado uma empreiteira para pagar dívidas da amante. Como contrapartida, beneficiaria a empresa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
O relator do processo, ministro Luiz Edson Fachin, liberou na noite de terça-feira (2) a decisão sobre o recebimento da denúncia para ser analisada em plenário. Porém, a votação ainda precisa ser incluída na pauta. Não há previsão de quando isso deva acontecer.
Renan Calheiros é investigado por peculato e uso de documentos falsos. Ele teria usado a construtora Mendes Júnior para pagar quitar despesas de Mônica Veloso, então amante dele. Em troca, apresentaria emendas parlamentares que beneficiariam a empresa. O esquema veio à tona em 2007, quando ele ocupava pela primeira vez a presidência do Senado. Para evitar ser cassado, o peemedebista renunciou ao cargo.