Ueslei Marcelino/Reuters BTG Pactual tem forte alta diante de possível fôlego com venda… Dilma diz que mudança na meta fiscal de 2016 ainda está em discussão Dida Sampaio/Estadão Visita da S&P reforça temor de novo rebaixamento ‘Vai não vai’ político afeta a economia, diz Levy Comentar 0 A+ A- Linkedin 0 Facebook 28 Google+ 0 Twitter Imprimir E-mail Dólar sobe 3,4% na semana com risco de rebaixamento e possível saída de Levy

Moeda fechou cotada a R$ 3,87 nesta sexta-feira, com receio dos investidores sobre o ministro da Fazenda deixar o cargo e a perda do grau de investimento pela agência Moody’s

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O receio de que Joaquim Levy deixe o Ministério da Fazenda caso a meta fiscal para 2016 seja inferior a 0,7% do PIB pressionaram os mercados nesta sexta-feira, 11. O dólar teve fortes ganhos ante o real, também influenciado pelo fato de a agência de classificação de risco Moody’s, na quarta-feira, ter colocado a nota de crédito do País em revisão para possível rebaixamento nos próximos meses. Atualmente, a classificação do País pela agência é Baa3, um nível acima do grau especulativo.

O dólar à vista fechou em alta de 1,95%, aos R$ 3,8732, na maior cotação desde 30 de novembro. Desde o início dos negócios, o dólar registrava ganhos firmes ante o real. Nesta sexta-feira, durante entrevista em Maceió, Levy afirmou que a discussão sobre sua saída é “um pouquinho irrelevante”. Já a presidente Dilma Rousseff evitou comentar a possibilidade de saída do ministro.

Risco de rebaixamento e possível saída de Levy fizeram o dólar fechar em alta
Risco de rebaixamento e possível saída de Levy fizeram o dólar fechar em alta

Em meio a estes fatores, o dólar marcou a mínima de R$ 3,8298 (+0,81%) às 10h44, para depois chegar à máxima de R$ 3,8895 (+2,38%) às 12h53. Este pico do dia ocorreu logo após Dilma afirmar que ainda não há uma definição sobre a meta fiscal de 2016.

No fim da tarde, fontes informaram que Levy e o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, haviam sido convocados por Dilma para uma reunião no Planalto, justamente para discutir a meta fiscal de 2016. Barbosa é um dos membros do governo que defendem uma meta mais “flexível”, e não o 0,7% de Levy.

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