Vendedora baleada durante assalto corre risco de ficar tetraplégica

(Créditos de imagem: Reprodução)

A vendedora Lucineide Antunes, de 37 anos, corre o risco de ficar tetraplégica – sem o movimento dos membros superiores e inferiores. A família já tinha informado que a mulher não estava conseguindo andar. A irmã, que não quis se identificar, informou nesta segunda (25) que ela também está sem sensibilidade nos braços.

Lucineide sofreu a lesão durante um assalto no centro-sul de Teresina, em frente a um hospital particular, na madrugada de sábado (23). A mulher foi atingida por um tiro que atravessou o ombro e o projétil ficou alojado na coluna, na altura do pescoço, segundo a família.

“Fiquei muito apavorada, achando que minha irmã ia morrer, foi um momento muito, muito difícil, que nunca passei na vida, nunca mais quero passar. Ainda estou vendo aquele filme, não digeri psicologicamente”, contou a irmã de Lucineide.

A mulher acompanhava a irmã que estava em atendimento em um hospital. Em algum momento ela foi ao carro no estacionamento e bandidos a abordaram, querendo roubar o veículo. Segundo a família, ela não reagiu e entregou o carro, que foi levado, mas mesmo assim foi baleada.

“Três caras chegaram para levar o carro, atiraram pra ela abrir o carro, arrastaram ela para fora e levaram o carro em alta velocidade”, explicou Leonor Evaristo, sobrinha da vítima.

Após o tiro, a mulher ainda caiu com o rosto no chão, sofrendo uma lesão no nariz, e passou por cirurgia nesta segunda (25) para reparo nas fossas nasais. O carro roubado foi achado horas depois e os suspeitos continuam sendo procurados.

Imagens mostram suspeitos

magens de câmeras de segurança, cedidas pela família, mostram os suspeitos minutos antes do crime acontecer e o carro sendo levado. Lucineide reconheceu um deles como sendo o altor dos disparos.

Leonor informou também que o carro roubado foi encontrado ainda no sábado (23) no povoado brejinho, no município de Coelho Neto. Um boletim de ocorrência foi registrado e a Polícia Civil investiga o caso. 

Fonte: G1

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