Em Gaza, israelenses fizeram o Natal ter cheiro de genocídio

Informa o site DW Brasil, em postagem de 25/12/2023: “Ao menos 70 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas na noite de Natal (24/12) em um ataque aéreo israelense ao campo de refugiados de Al Maghazi, no centro da Faixa de Gaza, informou o grupo fundamentalista islâmico Hamas. A informação não pôde ser checada pela DW de forma independente. Os militares israelenses disseram à agência de notícias AFP que estão ‘investigando o incidente’” e, segundo as autoridades palestinas, “o sistema de saúde do sul [de Gaza], onde Israel concentra agora a sua ofensiva, ‘está em colapso’, enquanto na metade norte já não existem hospitais em funcionamento”.

De Belém, noticia a BBC: “As celebrações de Natal foram canceladas este ano na cidade
por causa da guerra entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza. Belém fica na Cisjordânia, um dos territórios palestinos ocupados. Os milhares de turistas e peregrinos que normalmente encheriam a Praça da Manjedoura neste ano não estão ali” e que “um presépio que mostra Jesus recém-nascido cercado por grandes rochas e arame farpado foi instalado como uma homenagem às crianças mortas em Gaza” – escreveu Shaimaa Khalil, que ouviu o padre Thaldjiya: “sou sacerdote nesta igreja [da Natividade] há 12 anos. Nasci em Belém, e nunca a vi [vazia] assim – mesmo durante a pandemia covid -19”.

Durante a I Guerra Mundial (1914/1918), uma das mais cruéis do mundo contemporâneo – posto a matança, em tecnologia ainda primitiva, ter sido feita homem a homem, mais das vezes usando a baioneta calada, foi registrada uma Trégua de Natal, quando durante uma semana (em alguns pontos, apenas nos dias 24 e 25) militares alemães, ingleses e franceses pararam de se matar e se cumprimentaram, inclusive com troca de presentes e até jogaram uma inusitada partida de futebol. Em 2023, esse relâmpago de humanidade não foi notado nas forças armadas israelenses, que mantiveram o genocídio contra os palestinos sem intervalo nem na véspera nem no dia de Natal.

Lógico que o Hamas pode ser flor que não se cheire, mas o governo terrorista israelense fede como carniça – inclusive no período natalino.

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