https://webradiojuventude.com/portal/wp-content/uploads/2023/07/Hosp-do-Coracao-728pxl-x-90pxl-1.pnghttps://webradiojuventude.com/portal/wp-content/uploads/2023/09/728x90-2CT-1.gif
Imagem por: ASCOM

O projeto de lei 489/2023, que torna as Cocadas da Massagueira, produzidas no polo gastronômico de Marechal Deodoro, como Patrimônio Cultural Imaterial de Alagoas, foi aprovado na Assembleia Legislativa do Estado (ALE), nesta terça-feira (21). A proposta é de autoria do deputado Alexandre Ayres (MDB), representante do município na Casa de Tavares Bastos, e busca tornar lei o reconhecimento à iguaria em todo o estado.

A iguaria já recebeu o título de Patrimônio Imaterial de Alagoas, por unanimidade, pelo Conselho Estadual de Cultura, no entanto, o parlamentar quer tornar lei o reconhecimento ao doce feito de coco e açúcar, que é considerado referência histórica e cultural da Região Metropolitana.
O projeto de lei destaca que caberá ao órgão estadual de proteção do patrimônio cultural adotar os atos necessários ao cumprimento desta Lei. Além disso, a matéria informa ainda que o Poder Executivo Estadual está autorizado a promover estudos históricos voltados para o resgate cultural das cocadeiras de Marechal Deodoro.

Para o deputado, reconhecer a consagração das Cocadas da Massagueira como patrimônio cultural imaterial, busca garantir a sua proteção, preservação e promoção, assegurando que as futuras gerações possam apreciar e celebrar esta tradição tão valiosa. “Esse reconhecimento também valoriza ainda mais o trabalho das mulheres cocadeiras daquela comunidade, potencializando a divulgação, a comercialização do produto e além de fomentar o turismo e o desenvolvimento econômico local por meio da gastronomia. Com a aprovação desse projeto, potencializaremos a divulgação e a comercialização do produto deodorense em todo o estado e também no Brasil”, disse.

“Não restam dúvidas de que as Cocadas da Massagueira se trata de patrimônio cultural imaterial do povo alagoano, merecendo proteção jurídica e reconhecimento por parte da sociedade e de seus representantes”, completa Alexandre Ayres.

Por: ASCOM