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A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, anunciou nesta terça-feira (18/7) que serão abertos concursos para mais 2.480 cargos efetivos no governo federal. Com a decisão, o governo federal já lançou 8.360 vagas somente em 2023.

Os salários das vagas anunciadas nesta terça variam de R$ 6 mil a R$ 21 mil (veja aqui a tabela de remuneração dos servidores públicos federais). O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é o que terá o maior número de vagas abertas (895). O impacto orçamentário anual das novas vagas deve ser de R$ 546 milhões, segundo o governo.

Os editais, com detalhamento dos cargos disponíveis para seleção e informações adicionais, deverão ser publicados dentro do prazo de seis meses.

Veja a distribuição de vagas, por órgão, do novo pacote de autorizações:

“De fato, é o maior anúncio em muitos anos. É fruto um pouco desse represamento”, disse Dweck em coletiva de imprensa. Segundo ela, nos governos petistas Lula e Dilma, havia frequência anual maior de realização de concursos públicos.

Nomeações

Até o início de julho, o governo havia autorizado 5.880 vagas para concursos. Dessas, 546 ainda estão em andamento.

Serão nomeados os candidatos aprovados nos seguintes órgãos: Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e a Agência Nacional de Mineração (ANM). A autorização para a ANM é uma retificação com ampliação do número de vagas (de 24 para 27).

O presidente em exercício, Geraldo Alckmin (PSB), assinou uma medida provisória (MP) que traz uma mudança na configuração de servidores e comissionados da administração pública. A medida prevê a modificação de 10,5 mil cargos efetivos de nível médio, atualmente vagos, em 6,6 mil de nível superior.

A MP com as reestruturações de cargos será publicada ainda hoje, segundo o governo. A medida também vai viabilizar o reajuste salarial dos servidores das forças de segurança do Distrito Federal (DF) e de militares dos antigos territórios. Ficou definido o reajuste de 9% para este ano e outros 9% no ano que vem.

Metrópoles