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Consagrada em 1809, basílica pertence à Igreja Ortodoxa Ucraniana (UOC), que é ligada a Moscou.

Pessoas caminham dentro da Catedral da Transfiguração de Odessa, fortemente danificada em um ataque de míssil russo em Odessa, Ucrânia, domingo, 23 de julho de 2023

Um ataque aéreo da Rússia à cidade ucraniana de Odessa deixou uma pessoa morta e 19 outras feridas, incluindo quatro crianças, na madrugada deste domingo (23). O bombardeio danificou seriamente a maior catedral da cidade portuária.

“Odessa: outro ataque noturno dos monstros”, disse Oleh Kiper, governador da região, no sul da Ucrânia, em mensagem no Telegram. Segundo ele, 14 pessoas foram hospitalizadas. Outras seis casas e edifícios de apartamentos foram destruídos.

A administração militar da cidade disse que a Catedral Spaso-Preobrazhenskyi, ou a Catedral da Transfiguração, foi severamente danificada no ataque. Consagrada em 1809, a basílica pertence à Igreja Ortodoxa Ucraniana (UOC), que é ligada a Moscou.

“O ícone Kasperovska da Mãe de Deus, que é a padroeira de Odessa, foi recuperado sob os escombros”, disse o governo em seu canal Telegram.

A UOC é a segunda maior igreja da Ucrânia, embora a maioria dos crentes ortodoxos do país siga outro ramo da fé. As autoridades ucranianas acusam a UOC de manter relações com a Igreja Ortodoxa Russa, mas a organização afirma ter rompido os laços com os russos em maio de 2022.

O Ministério da Defesa da Rússia relatou ataques a alvos na área de Odessa, mas negou que tenha atingido a catedral e disse que o prédio provavelmente foi atingido por um míssil antiaéreo ucraniano.

Os russos têm atacado Odessa e outras instalações de exportação de alimentos ucranianos quase diariamente desde a semana passada, depois que se retiraram de um acordo mediado pela ONU que permitia o embarque seguro de grãos da Ucrânia.

A Rússia descreveu os ataques como uma vingança por um ataque ucraniano em uma ponte construída pelos russos para a Crimeia. A Rússia acusou a Ucrânia de usar o corredor marítimo para lançar “ataques terroristas”.

Por Reuters