Mãe e madrasta têm prisão mantida por desfigurar rosto de menina

Menina, de 4 anos, segue internada. Mulheres escondiam a criança de familiares para que agressões não fossem descobertas

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Reprodução/redes sociais

Goiânia – A mãe e madrasta da criança de 4 anos que chegou a parar na UTI após ser espancada até ter o rosto desfigurado, tiveram a prisão mantida após uma audiência de custódia realizada nessa quarta-feira (29/3), em Morrinhos, no sul goiano. As mulheres foram presas por tentativa de homicídio contra a menina na terça-feira (28/3).

De acordo com a decisão, a prisão das mulheres foi convertida de temporária para preventiva. Segundo a polícia, a menina teve os ombros deslocados, um braço quebrado, um coágulo na cabeça e sinais de queimadura. Ela segue internada no Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), na capital goiana, mas já tem estado de saúde regular, está consciente e respira sem ajuda de aparelhos.

Agressões recorrentes

De acordo com a polícia, não foi possível apurar há quanto tempo a menina era agredida, porém, as cicatrizes e machucados da crianças apontam que ela sofria violência há algum tempo.

Segundo a corporação, ela estava com a mãe, de 22 anos, e a madrasta há apenas dois meses, já que a dupla escondia a menina dos familiares para que eles não descobrissem as agressões.

A polícia informou ainda que a menina não foi registrada pelo pai e que não tem informações sobre ele ou se ele tinha conhecimento das agressões.

Prisão

A mãe da criança tentou convencer os policiais de que as agressões eram cometidas apenas pela madrasta. No entanto, a investigação apontou que a mulher não só consentia como participava das agressões cometidas contra a vítima.

A Polícia Civil efetuou a prisão da mãe da criança quando ela se preparava para fugir da cidade. Já a prisão da madrasta da criança, que já estava nas proximidades da BR-153, foi realizada pela PRF.

As autoras foram conduzidas à delegacia e autuadas em flagrante pela prática do crime de tentativa de homicídio qualificado. Além disso, a mãe da criança ainda responderá por falsa comunicação de crime.

Fonte: Metrópoles

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