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Fibrose pulmonar é uma doença crônica grave relacionada ao tabagismo e que não tem cura. Média de vida depois do diagnóstico é de 2 a 4 anos.

Uma das maiores compositoras de forró do país, a cantora Rita de Cássia morreu nessa quarta-feira (3/1), vítima de uma fibrose pulmonar.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Pneumonologia e Tisiologia (SBPT), a fibrose pulmonar idiopática é uma doença crônica não infecciosa, de causa desconhecida e que é limitada aos pulmões. No paciente com a condição, o tecido saudável do órgão vai sendo substituído por fibroses (cicatrizes), diminuindo a capacidade de troca gasosa.

Na maioria dos casos, a evolução é lenta e progressiva, mas sempre fatal — em média, o paciente sobrevive de dois a quatro anos após o diagnóstico.

A fibrose pulmonar acontece primariamente em homens com mais de 60 anos, que são ou já foram fumantes. Os principais sintomas são falta de ar e tosse seca que vão piorando em uma janela de seis meses.

“Os indivíduos podem apresentar dedos em baqueta de tambor (alargamento da ponta do dedo e perda do ângulo normal entre a pele e a unha) e, com o tempo, pode haver redução da oxigenação, com coloração azulada das extremidades”, segundo a SBPT.

Diagnóstico

O diagnóstico é feito analisando testes de função pulmonar e tomografia computadorizada, com exame de esforço e análise do histórico clínico do paciente. Em alguns casos, é preciso fazer biópsia pulmonar para determinar a causa dos sintomas.

Não existe tratamento eficaz para curar a fibrose pulmonar até o momento. Alguns remédios novos conseguem reduzir a velocidade de progressão da doença, mas apresentam efeitos colaterais sérios e o impacto no tempo de vida do paciente ainda não está claro. De acordo com a SBPT, alguns pacientes precisam usar suplementação de oxigênio e o transplante de pulmão pode ser indicado.

Metrópoles