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Seis casos foram detectados por cientistas do Instituto Spallanzani, em Roma. Uma amostra apresentou indícios de que poderia se replicar.

Pesquisadores do Instituto Spallanzani, na Itália, encontraram fragmentos do vírus da varíola dos macacos no sêmen de alguns pacientes do país. A descoberta, anunciada nesta segunda-feira (13/6), levanta a possibilidade da transmissão sexual da doença.

A maioria dos casos de varíola dos macacos identificado no último mês foi diagnosticado em homens que fazem sexo com homens. Autoridades internacionais, como o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, estudam a possibilidade de contaminação sexual — anteriormente, se acreditava que o contato próximo com a pele e as feridas durante o ato poderia ser responsável pela transmissão do vírus nessa população.

Os primeiros quatro casos italianos de pacientes com material genético do vírus no sêmen foram relatados pelos cientistas do Hospital e Centro de Pesquisas em Doenças Infecciosas de Roma no início de junho. Os outros dois foram encontrados depois.

A amostra de um dos pacientes em particular, testada em laboratório, chamou a atenção dos pesquisadores por sugerir que o vírus encontrado seria capaz de infectar outra pessoa e se replicar.

“TER UM VÍRUS INFECCIOSO NO SÊMEN É UM FATOR QUE INCLINA FORTEMENTE A BALANÇA A FAVOR DA HIPÓTESE DE QUE A TRANSMISSÃO SEXUAL É UMA DAS MANEIRAS PELAS QUAIS ESSE VÍRUS É TRANSMITIDO“, DISSE O DIRETOR-GERAL DO INSTITUTO, FRANCESCO VAIA, À AGÊNCIA REUTERS

Os cientistas ponderam que as evidências não são suficientes para provar que as características do vírus mudaram, afetando seu modo de transmissão. (Com informações da agência Reuters)

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