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O Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE/AL) informou nesta terça-feira, 19, que 14.667 jovens alagoanos, com idade entre 15 e 18 anos, atenderam ao chamado do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para a emissão do seu primeiro Título de Eleitor. No Brasil, esse número chega a mais de 850 mil jovens.

A assessoria de Comunicação do TRE/AL informou que nacionalmente, o número corresponde a quase dois terços do total de jovens que se alistaram para votar nas Eleições Municipais de 2020 e sinaliza uma quebra na tendência de queda nos números de eleitores nessa faixa etária que vinha se registrando na última década. Vale lembrar que o prazo para a emissão do título se encerra no dia 4 de maio e a solicitação pode ser feita pela internet, através do sistema Título Net, e também presencialmente nos postos de atendimento ao eleitor de cada cidade. A emissão do título de eleitor para os jovens que têm entre 16 e 18 anos é facultativa, mas também um exercício de cidadania. 

Para se ter uma ideia das dimensões do movimento de conscientização dos jovens eleitores, o tuitaço organizado pelo perfil no Twitter do TSE no dia 16 de março contou com a adesão de milhares de usuárias e usuários das redes sociais e atingiu mais de 88 milhões de pessoas num único dia.

Vontade de ter voz e ser ouvida

A maceioense Maria Isabel Alves Andrade tem só 15 anos, mas completará 16 no dia 8 de junho – portanto, antes do dia 2 de outubro –, e poderá votar. Por isso, garantiu o quanto antes o título eleitoral. Ela conta que o que mais a incentiva a ir votar é a vontade de ter voz nos rumos da política brasileira. “Tirando meu título, terei a oportunidade de escolher um candidato com ideologias políticas parecidas com as minhas”, explica. Segundo Maria Isabel, a maioria dos seus amigos também vai se alistar para votar este ano.

O debate dos jovens nas redes sociais, principalmente no Twitter, foi o que despertou o interesse pela política na jovem Maria Eduarda Tavares de Carvalho, 19 anos. Para ela, o voto já é obrigatório, mas não foi essa a principal motivação para que ela se alistasse. Segundo Maria Eduarda, os jovens têm a obrigação de ajudar a pôr em prática aquilo que acreditam e pregam nas redes sociais. “Acho que a nossa geração gosta de militar muito na internet, mas pouco faz de verdade. E tirar o título é a minha forma de fazer algo”, pondera.

*Com assessoria