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Ex-ministro da Defesa e ex-presidente da Câmara dos Deputados, Aldo Rebelo está trabalhando sua candidatura à Presidência da República de forma independente. Ex-integrante de partidos de esquerda e atualmente sem sigla, Rebelo trabalha seu projeto de governo com base no seu livro O Quinto Movimento – Propostas para uma Construção Inacabada, no qual apresenta suas ideias para a economia, a democracia e a Amazônia, entre outros temas.

Em entrevista à Gazeta do Povo, o ex-presidente da Câmara critica a interferência do Legislativo na execução do orçamento do Executivo por meio das emendas do relator. Além disso, Rebelo afirma que não acredita na terceira via como alternativa à polarização entre o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na disputa do próximo ano. “A terceira via é apenas a negação de Lula e de Bolsonaro e ninguém sabe em função de quê. Mas o que é que vocês pensam? O que é que vocês querem para o Brasil?”, questiona.

Para Aldo Rebelo, o país mergulhou em um processo de desorientação quando a agenda do crescimento perdeu espaço para a “agenda identitária e da guerra cultural”. Para ele, as discussões identitárias marginalizaram o debate público que realmente interessa ao país. Além disso, de acordo com o ex-ministro, tentam “importar” a cultura dos Estados Unidos para acabar com a história mestiça do Brasil.

“O Brasil precisa combater o racismo, precisa valorizar a presença africana e negra na nossa formação social, mas o Brasil não pode importar modelos dos Estados Unidos, porque esses modelos não se adaptam a nossa formação e a nossa história. Então é a importação desses conflitos que o Brasil está sofrendo aqui. Estão querendo a destruição da nossa memória, da nossa história, derrubar estátuas, queimar estátuas, mudar nome de ruas. Ou seja, é uma campanha contra a história, contra a memória, contra a identidade do Brasil”, diz o pré-candidato.

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