O rito adotado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira, na votação foi questionado pelo PDT, que fala em “manobra”

A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu 24 horas para que o presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), explique as mudanças regimentais aprovadas para a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios.
Weber é relatora de ação apresentada pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT). A sigla defende que a “manobra” permitiu que 20 deputados presentes na Conferência do Clima (COP-26) votassem remotamente, “atendendo aos interesses pessoais” de Lira, que estendeu o julgamento até de madrugada.
No despacho, a ministra argumenta “a alta relevância do tema”. “Assino o prazo de 24 horas ao excelentíssimo senhor presidente da Câmara dos Deputados para prestar as informações que reputar pertinentes”, escreveu.