Aumento médio da conta de luz nas residências do DF é de quase 12%

Segundo a Neoenergia, aumento médio para todos os clientes será de 11,1%. No caso das indústrias, reajuste será de 9,16%

O aumento médio da conta de luz para casas, pequenos comércios de rua, lojas e restaurantes será de 11,85% no Distrito Federal. Esta será a recomposição aplicada pela Neoenergia Distribuição Brasília a partir desta sexta-feira (22/10).

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou o aumento da conta de luz no DF, em Goiás e São Paulo, na quinta-feira (21/10).

Segundo a Neoenergia, o aumento médio para todos os clientes será de 11,1%. No caso das indústrias e dos clientes com grande volume de consumo, o reajuste será de 9,16%.

Os índices de aumento vão variar conforme o volume de consumo de cada cliente. O custo da energia varia de acordo com a luz consumida. Quanto menor for o consumo, mais barato custa a energia.

O aumento aplicado no DF é inferior ao IPCA de Brasília, item “Energia elétrica residencial”, dos últimos 12 meses, calculado em 27,65%. Mas é superior ao IPCA total de Brasília. O índice é de 9,06%.

Confira o aumento:

Efeito médio (aumento) para todos os clientes — 11,1%
Efeito médio para os clientes de baixa tensão (casas, pequenos comércios de rua, lojas e restaurantes) — 11,85%
Efeito médio para os clientes de alta tensão (indústria, grande comércio) — 9,16%

Segundo a Neoenergia, o DF tem mais de mais de 1,1 milhão de clientes do Distrito Federal. Desse total, aproximadamente, 95% são consumidores de baixa tensão.

Inevitável

De acordo com a empresa do DF, o reajuste ocorreria independentemente de quem estivesse controlando a distribuição de energia local. Além disso, somente 0,37% do reajuste ficará na distribuidora.

“No caso da Neoenergia Brasília, apenas 14% do valor cobrado na fatura fica com a empresa para cobrir os custos de operação, manutenção, administração do serviço e investimentos”, informou a empresa, em nota.

Pelas contas da distribuidora, em uma conta de R$ 100, por exemplo, apenas R$ 14 são destinados efetivamente à companhia para operar, manter e expandir todo o sistema elétrico do DF.

Custos e tributos

Segundo a estatal, a maior parte do reajuste — de, aproximadamente, 47% — são destinados para pagar os custos com a compra e transmissão de energia.

“Os tributos (encargos setoriais e impostos) continuam tendo uma grande participação nos custos da tarifa de energia elétrica, representando 39% do total”, explicou a empresa.

Além disso, a Neoenergia destacou que recomposição para os consumidores de baixa tensão, residências por exemplo, está abaixo do aumento de Goiás, autorizado para, aproximadamente, 16%.

Segundo a empresa, a Aneel adotou medidas mitigatórias para reduzir o impacto do aumento. A Neoenergia acrescentou que também contribuiu para a redução do reajuste.

Consumo consciente

O reajuste autorizado tem como objeto garantir o equilíbrio econômico-financeiro das distribuidoras. Para mitigar ainda mais o impacto, a empresa defende o consumo consciente.

“O índice foi influenciado, sobretudo, pelas despesas com compra de energia influenciado pela geração termoelétrica de maior custo despachada decorrência da crise hídrica e consequente diminuição dos reservatórios”, pontuou.

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