Depois de viralizar nas redes sociais e aplicativos de mensagens uma série de vídeos que mostram um pequeno tumulto por parte de um grupo de funcionários da Carajás, a empresa comuicou em seus canais de comunicação, uma nota de esclarecimento na tarde deste sábado (21). De acordo com a Carajás, as unidades seguem fechadas, cumprindo as determinações presentes no decreto do Estado.
A empresa afirmou que todas as medidas recomendadas foram tomadas com o objetivo de evitar a propagação do novo coronavirus (Covid-19), e que todos os procedimentos foram ratificados pelo Ministério Público do Trabalho de Alagoas (MPT/AL).
Confira abaixo a nota na íntegra:
GRUPO CARAJÁS
Aos nossos colaboradores, clientes e à sociedade em geral:
Estão circulando em alguns grupos de mensagens e nas redes sociais vídeos, fotos e informações envolvendo o acesso de colaboradores a nossa loja matriz, em Maceió, na manhã deste sábado, 21/03/2020.
Em respeito à verdade e a todos, esclarecemos que:
Estamos cumprindo rigorosamente a determinação de manter o estabelecimento fechado aos clientes, conforme estabelece os decretos estadual e municipal. Tomamos todas as medidas recomendas para evitar a propagação do COVID-19. Medidas, inclusive, referendadas pelo Ministério Público do Trabalho de Alagoas.
Na manhã deste sábado, (21/03), no entanto, colaboradores ainda se dirigiram à loja. Alguns por não ter havido tempo hábil para comunicá-los; outros por exercerem atividades imprescindíveis para a operação, como processamento de folha de pagamento, tecnologia da informação, televendas, manutenção e segurança patrimonial.
De um total de 505 colaboradores da nossa loja matriz, apenas 15 ficarão trabalhando. Outros 35 seguem em regime de plantão e turnos alternados. Ainda assim, serão convocados prioritariamente àqueles que possam se deslocar sem utilizar transporte público.
Reforçamos que se trata da nossa matriz, unidade que dá suporte a outras operações em outros estados, inclusive aos que não adotaram o fechamento de lojas, como Rio Grande do Norte (Natal) e Paraíba (Cabedelo e Campina Grande).
No mais, já havíamos liberado também todos os colaboradores com mais de 60 anos, pessoas com doenças crônicas (asma, bronquite crônica, hipertensos ou diabéticos); pessoas que fizeram cirurgia bariátrica nos últimos seis meses; portadores de HIV e pessoas que estejam ou tenham tido tratamentos nos últimos cinco anos de câncer, linfomas ou leucemia.
Outras medidas preventivas também haviam sido adotadas, como a suspensão do controle de ponto por meio de biometria, visando preservar a própria integridade dos colaboradores, sem que houvesse qualquer prejuízo financeiro para os mesmos.
Por fim, enfatizamos que estamos todos comprometidos no combate à propagação do COVID-19. Entendemos que essa é uma luta de todos: poder público, iniciativa privada e a sociedade. Seguiremos firmes nesse compromisso.
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