https://webradiojuventude.com/portal/wp-content/uploads/2023/07/Hosp-do-Coracao-728pxl-x-90pxl-1.pnghttps://webradiojuventude.com/portal/wp-content/uploads/2023/09/728x90-2CT-1.gif

Por meritocracia de resultados nas urnas o PRTB alagoano tem direito a uma secretaria no governo Renan Filho. Já é assim com o PTB, PT e PR, por exemplo.

Quanto ao preenchimento da vaga o líder da sigla no Estado, Adeilson Bezerra, não tem dúvida. Mas, eis que há uma pedra no meio do caminho, que pode provocar mais uma turbulência na relação Palácio/Assembleia Legislativa.

Bezerra, Calheirista de primeira ordem, foi o mentor da chapa que elegeu quatro deputados estaduais, por pouco não preenchendo a quinta cadeira.

Sobre o “direito adquirido” nas urnas, o PRTB está pronto para indicar o nome a comandar uma das secretarias ainda em negociação com a base aliada. Até aí, tudo bem, faz parte do jogo, em nome da harmonia e governabilidade. O problema é que há correntes no partido defendendo a indicação do deputado Breno Albuquerque.

Bem… como não há meritocracia, a indicação de Breno, Fatima Canuto, Flavia Cavalcante ou Jairzinho Lira abre vaga para o primeiro suplente, André Monteiro, visto por alguns integrantes do partido como aliado da oposição. Vale lembrar que André Monteiro chegou a deixar o PRTB, no período pré-eleitoral, para declarar apoio ao grupo de oposição ao MDB. Derrotado nas urnas ele protagonizou mais um imbróglio no partido, ao entrar com recurso para tomar o mandato de Jairzinho Lira.

A pergunta que não quer calar, é: Se o primeiro suplente é tido como aliado de adversários do governo, por que o partido trabalha a possibilidade de ampliar a base de oposição?

Politicamente é estranho. Há quem diga que tem dedo do comando da ALE, com líderes da oposição na articulação.