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Se o Brasil fosse um país sério, depois do pré-julgamento do presidente Bolsonaro, a Braskem teria parado – IMEDIATAMENTE – a extração do sal-gema.

Se Alagoas tivesse um governador preocupado com milhares de vidas, ele teria esquecido as particularidades políticas e acampado em Brasília, com ou sem a bancada federal, com ou sem deputados estaduais, com ou sem o prefeito Rui Palmeira e os vereadores da capital.

Agora, neste momento, o mais importante para as famílias residentes nos bairros em risco, por conta das rachaduras iniciadas no Pinheiro, é a divulgação de um laudo oficial, e o que os governos federal, estadual e municipal farão por eles, de forma imediata e futura.

Pré-julgar a Braskem, pedir suspensão da extração do sal-gema, cobrar a presença do prefeito Rui Palmeira e do governador Renan Filho passou a ser secundário, diante de um fenômeno sem precedente, no Brasil.

Os moradores, pelo menos a maioria, talvez não estejam cientes, mas tudo o que é possível está sendo feito. O lado ruim é que parece ser muito tarde para consertar um mecanismo destrutivo, que faz mal há mais de 40 anos. Uma hora a conta chegaria e parece que esse momento chegou.

Sem alento
Não há boa notícia para muitas famílias que residem no Pinheiro, Bebedouro, Mutange e Bom Parto. A terra segue em movimento e há risco de desabamento. Em meio às várias teses e achismos os especialistas ainda não conseguiram associar todos os pontos estudados. É esta falta de informação precisa e a falta de como resolver e o que fazer, agora, que mantêm milhares de famílias em risco, dentro de casas e prédios rachados. 

Os bairros estão em estado de calamidade, mas o que mudou? Apenas a apreensão de quem mora lá ou tem parentes no local. E só.

O Pinheiro tem um mal que AINDA não faz barulho, mas que pode matar milhares de pessoas, pela covardia coletiva de quem não mora lá, mas subiu em palanque para prometer o mundo e o fundo.

COISA DE POLÍTICO pequeno