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O jornalismo alagoano passará por uma verdadeira varredura, já a partir de 2019. Ainda não é possível cravar o resultado, mas o certo é que estaremos ainda mais reféns de grupos políticos, o que é drástico para o bom jornalismo.

Casos como a Organização Arnon de Mello (com a família Collor), a TV Alagoas(com a família Sampaio), a Tribuna de Alagoas (com PC Farias e Cia Limitada), a segunda fase de O Jornal (com João Lyra) são comuns em todo território nacional. E o argumento é simples: Comunicação é poder.

Agora, imagine o que é bancar a estrutura do poder com o dinheiro público. Significa que a base da organização já nasce criminosa, ainda mais quando os mandatários ativos no sistema são “laranjas”. A combinação imperfeita foi a cortina de fumaça que manteve os principais clãs no comando, criando monstrinhos que logo se tornariam predadores.

Detalhes a parte, a comunicação de Alagoas passará por uma vasta transformação. Mais precisamente nas emissoras de tvs. Para se ter uma ideia, quatro estão na mesa de negociação. Isso mesmo, 4! As conversas, em alguns casos, estão bem avançadas.

E o futuro “disso”?
Assim como a morte anunciada da Gazeta de Alagoas, sem que NINGUÉM lhe desse a mão para socorrê-la, a transferência de poder que se apresenta é desenhada ao estilo TV Ponta Verde, do Grupo Opinião, que em pouco tempo jogou fora o único ponto forte que a antiga TV Alagoas mantinha a décadas: a identidade com o povão. Além disso – e é neste ponto que me preocupo – está a invasão de profissionais importados para a emissora. Como se aqui não tivéssemos capazes

Preocupante
O mercado já sabe que os jovens não assistem mais à TV. O mundo mudou e continua numa grande transformação digital. Pesquisas confirmam que a audiência de TVs tem declinado ao longo dos anos. O percentual aponta baixa de 10 horas a menos na frente da telinha.

Então, porque têm 4 emissoras na mesa de negociação? Sem falar que rádios e portais estão entrando como bonificação de combo. Certamente, o interesse não é empresarial. É o poder pelo poder – AINDA QUE NA CONTRAMÃO DAS TENDÊNCIAS DE MERCADO.