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Demorou pouco para o ex-governador Manoel Gomes de Barros, o Mano, contra-atacar o desafeto de longas datas, Fernando Collor de Mello. Aliados da velha guarda os dois viraram adversários ferrenhos e sem papas na língua.

Na eleição vitoriosa de Beto Baía, contra Mano, à prefeitura de União dos Palmares, em 2012, Collor foi o político mais presente e decisivo daquele pleito. Em um dos comícios, na frente do Batalhão da Polícia Militar, Collor soube que Manoassistia de dentro de um carro e o chamou para o embate: “Saia da toca, Mano. Sei que você está aí na esquina, numa Rillux, me ouvindo. Não tenho medo de você. Já disse ao Beto Baía que faça o possível para desapropriar  a fazenda Jurema (sede do aglomerado de propriedades rurais de Mano) para que possamos construir um conjunto habitacional com cinco mil casas para esse povo”. Levou os mais de 5 mil eleitores ao delírio.

No sábado Collor voltou a União, onde tem forte influência no eleitorado palmarino. Percorreu ruas e fez um comício na feira livre, após ouvir a solicitação dos feirantes, que reclamam da promessa não cumprida pelo prefeito Kil de Freitas (MDB). O candidato ao governo do Estado garantiu aos feirantes que, caso seja eleito, vai trabalhar para manter a feira onde os feirantes desejam e disse que faria o possível para construir a Ceasa de União dos Palmares na fazenda Jurema, residência de Manoel Gomes de Barros. A notícia logo se espalhou e chegou aos ouvidos do ex-governador. Agora há pouco ele utilizou os microfones da Rádio Farol FM, no programa Palavra.com e também fez uma sugestão a Fernando Collor.  

Quem conhece Collor sabe o que ele fez como governador, o que ele fez como presidente. E nós já conhecemos bem essa figura. Só quem sabe são as pessoas, os funcionários, o cidadão brasileiro que perdeu quando tinha seu dinheirinho na poupança, com a loucura que esse homem fez quando era presidente. Então, a gente já conhece a figura. Eu faria uma outra sugestão ao governo federal e ao próprio Collor, que transformasse numa grande montadora de carros importados, principalmente da Ferrari, a Casa da Dinda, dele lá em Brasília. Acho que se adaptaria melhor a Casa da Dinda em ser uma grande montadora de automóveis importados, do que a Fazenda Jurema. Eu já conheço a figura e sei o que ele é capaz de fazer e de dizer, as bobagens que vive dizendo aí. Isso é fruto da certeza de que vai perder a eleição. É o desespero de quem não tem mensagem nenhuma a levar ao povo alagoano e ao povo brasileiro”, rebateu Manoel Gomes de Barros.

PS.: A sugestão de Mano em transformar a Casa da Dinda (residência de Collor, em Brasília) numa montadora é uma indireta pelos carros importados do senador. 

É bom para por aqui porque, pelo estilo dos rivais, se alguém disser que vencerá o duelo quem cuspir no outro primeiro… saia de perto.