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De acordo com o delegado, no flat onde ele morava a polícia encontrou uma pistola e munições sem registro.

   (Crédito: Cortesia ao TNH1 / Nathália Lopes)

Um dos investigados na Operação Paternon, deflagrada pela Polícia Federal na manhã desta terça-feira (24), é um advogado, que de acordo com o delegado Alexandre Mendonça, receberia um benefício por ser considerado inapto ao trabalho. Ele foi preso por posse ilegal de arma e liberado após pagamento de fiança.

Ainda de acordo com o delegado durante entrevista na sede da Superintendência da PF, o advogado recebeu o benefício por um período de 10 anos, e o rombo causado pela fraude, somente com o pagamento desse benefício, é de aproximadamente R$ 400 mil.

“Ele foi preso em flagrante num flat, na Jatiúca, onde morava, porque durante o cumprimento do mandado de busca achamos uma pistola de calibre 6,35 e algumas munições, mas ele não tinha registro e isso configura crime”, afirmou. 

 “Ele recebia o benefício alegando ter transtorno psiquiátrico. Mas nós o flagramos no Gunga, num momento de lazer, e numa das turmas recursais dos juizados fazendo sustentação oral, comportamentos que contradizem a condição do benefício cedido a ele”, explicou.

Além do advogado, uma servidora do INSS foi alvo da operação, que cumpriu mandados de busca e apreensão na casa e no seu posto de trabalho, na Agência Ari Pitombo, no bairro da Mangabeiras. “Ela estaria negando benefícios e entregando cartões de um escritório de advocacia por onde os beneficiários conseguiriam os benefícios negados nas agências”, afirmou.

O delegado concluiu informando que a mulher, que também é advogada e que teve um relacionamento com o homem que foi preso, estaria advogando contra o INSS, e que deverá responder a procedimentos administrativo por conta disso, uma vez que ela seria impedida de atuar nesse sentido.

A OPERAÇÃO

A investigação da Operação Paternon começou em 2015, após o recebimento de denúncias que falavam sobre o esquema. Na última remessa, suspendeu 54 benefícios, mas o do advogado investigado na operação foi mantido, motivo pelo qual a PF continua investigando a participação de outros funcionários no esquema.

“Com o material que foi apreendido, nós não acreditamos que outras pessoas estejam envolvidas, mas ainda é muito cedo para determinar isso”, concluiu.

fonte tnh1