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Criança contou para a mãe que o homem estava nu na janela e mexendo no órgão genital enquanto olhava para ela. Com a ajuda de uma vizinha, ela filmou a cena e o entregou à polícia. Ele foi ouvido e teve decretada liberdade provisória.

A mãe da menina de 10 anos que flagrou o vizinho se masturbando enquanto olhava para a janela do quarto de sua filha, no residencial Carandá, em Sorocaba (SP), ainda tenta se recuperar do choque de ter presenciado a cena.

Ronaldo Barros da Silva, de 33 anos, foi preso na noite de quinta-feira (26) após a mãe gravar ele se masturbando e chamar a polícia. Porém, a Justiça concedeu liberdade provisória ao acusado em audiência de custódia realizada na manhã de sexta-feira (27) no Fórum de Sorocaba.

Em entrevista ao G1, a mãe – que pediu para ter a identidade preservada – conta que está traumatizada pela cena que presenciou e que teme pelos danos causados a sua filha.

“Eu fecho os olhos e aquela cena fica vindo na minha cabeça. Imagina como está sendo para ela, que chorou muito depois disso tudo. Ele acabou com a infância dela, com a inocência. Vou ter que levá-la em um psicológo agora”, desabafa.

Apesar do flagrante ter sido feito na última quinta-feira, a mãe conta que há cinco dias tentava gravar o vídeo do homem manipulando o seu órgão genital com a ajuda de uma amiga, que também mora no condomínio.

A menina já havia alertado a mãe que o vizinho costumava ficar nu na janela e que ele até usava uma lanterna para iluminar o quarto dela e chamar a sua atenção.

“Quando ela me contou, eu passei a prestar atenção e flagrei ele deitado na cama se masturbando. Sem vergonha nenhuma, dava pra ver tudo, foi horrível. Chamei a minha vizinha e ela viu também, mas não pensamos na hora em filmar. A ideia veio depois e por isso ficamos tentando”.

Durante os cinco dias de tentativas, a mãe garante que viu o homem sempre no mesmo horário dentro do quarto manipulando o seu órgão genital. Mas como ela acabava aparecendo na janela, ele desligava a luz e a gravação não ficava nitida.

Não desconfiava de nada

Moradora há um ano do residencial Carandá, na Zona Norte de Sorocaba, a mãe sempre teve um convivío normal com Ronaldo. Inclusive, os filhos dela – a menina de 10 anos e um menino de 5 – costumavam brincar com o enteado do acusado, de 10 anos, e também com o filho de 4.

“Eu conheço ele faz tempo. A gente chegou também a trabalhar na mesma empresa. Eu sempre falei com a mulher dele, não éramos amigos, mas vizinhos que sempre se cumprimentava. Eu nunca imaginei que uma coisa dessa poderia acontecer”.

Com a liberdade de Ronaldo após a audiência de custódia, a mãe teme por sua segurança e de seus filhos. Porém, ela acredita que ele não terá coragem de retornar para o condomínio, já que os moradores estão revoltados com o que aconteceu e chegaram a amaeçá-lo antes de ser levado para a delegacia.

Fonte: G1