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O repórter Mailson Franklin, da TV Pajuçara, conversou com o doutor Fernando Marcelo, diretor do do IML de Maceió, sobre a superlotação do instituto, que tem causado transtornos à população alagoana. O diretor declarou que a falta de funcionários técnicos forenses tem impactado o funcionamento do instituto.

“Os antigos prestadores de serviço foram terceirizados e na nova empresa responsável não existe a função de perícia, que geralmente é atribuída a funcionários públicos. O quadro de funcionários do IML conta atualmente com cerca de 14 funcionários, que ficam se dividindo entre Maceió e Arapiraca”, disse o diretor do IML

Segundo ele, o trabalho de perícia no IML é realizado até o fim da tarde. Quando não é possível fazer a liberação de todos os corpos recebidos no mesmo dia, fica para o dia seguinte. Familiares que aguardam a liberação de corpos que estão no IML reclamam que esperam há mais de 48h e afirmam que é cobrada pelo instituto uma taxa de R$ 400 pela aplicação de formol no cadáver.

“Todos os serviços do IML são gratuitos. A aplicação de formol é realizada pelas funerárias e se há conhecimento de alguma relação da cobrança de taxas a partir do corpo de funcionários, a população deve realizar uma denúncia”, afirmou.

Fernando Marcelo falou também da expectativa da mudança para o novo prédio do IML, mas disse que há também a necessidade de material humano. Segundo ele, a superlotação desse fim de semana se deu porque a quantidade de  funcionários escalados não foi suficiente para suprir a demanda.

 

fonte tnh1