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A repórter Thaís Nunes, do SBT, foi detida na 20º Delegacia de Polícia (DP) de São Paulo na última segunda-feira (5/9). De acordo com o jornalista Fernando Rodrigues, da Folha de São Paulo, Thaís teria se recusado a entregar o seu celular para um PM após gravar uma abordagem violenta.

De acordo com a revista Fórum, Thaís estava de férias e teria sido abordada pela polícia, junto com um amigo, em uma praça da zona norte da capital.

“A repórter Thaís Nunes, do SBT, de quem tenho a honra de ser amigo, está detida no 20° DP de São Paulo (SP) por se recusar a entregar seu celular a um PM, durante uma abordagem violenta a ela e um amigo, em uma praça da zona norte. O policial masculino tentou a revistar, o que é proibido, tentou tomar o seu celular e ainda sacou sua arma de trabalho contra ela, tudo em plena luz do dia. A profissional esta de férias e sua “atitude suspeita” era estar em uma praça conversando e aproveitando o dia de sol. Compartilhem esse atentado contra a democracia”, postou o amigo.

De acordo com a publicação, um dos policiais da delegacia afirmou que o motivo da detenção só seria fornecido pela secretaria de Segurança Pública. A secretaria, por sua vez, não se pronunciou ainda sobre o caso.

Uma nota publicada no blog da Polícia Militar de São Paulo afirmou que o casal estav em uma praça conhecida pelo comércio de drogas. “Desse modo os policiais se aproximaram do casal que lá permaneceu e efetuaram a abordagem e nessa vistoria nada foi encontrado, contudo, a mulher do jovem casal se recusou a ser vistoriada pela policial feminina (uma das integrantes da equipe), não quis apresentar documentos que comprovassem sua real identidade, desrespeitou os policiais e, com muito esforço, descobriu-se que se tratava de uma jornalista do SBT”, afirmam.

De acordo com o comunicado, a equipe policial não teve outra opção senão prender Thaís por desobediência. Na delegacia, foi lavrado boletim de ocorrência de desobediência e também de averiguação de abuso de autoridade.

Uma investigação foi aberta sobre o caso após pedido da Comandante do 43º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano para apurar como foi feita a atuação policial.

Fonte: Jornal Opção

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