A lentidão nos investimentos para saneamento por parte das três esferas de governo torna Marechal um verdadeiro esgoto a céu aberto.
A maior parte da população brasileira (83,3%) é atendida com abastecimento de água tratada, mas ainda temos mais de 35 milhões de brasileiros sem o acesso a este serviço básico.
A média de consumo per capita de água no Brasil nos últimos três anos é de 165,3 litros por habitante ao dia. Em 2014, este valor foi 162 l/hab.dia e o Nordeste ficou na pior colocação com 118,9 l/hab.dia.
O maior problema no Brasil é sem dúvida a falta de saneamento que atinge a mais de 100 Milhões de brasileiros. No Nordeste apenas 32,11% do esgoto é tratado.
Apenas 15% de toda a rede de esgoto em Alagoas são tratados, segundo a Secretaria de Estado da infraestrutura (Seinfra). Isso significa que 85% do esgoto produzido pela população seguem em direção a rios, lagoas e mar.
Em 30 de julho de 2015 o governador do Estado, Renan Filho, juntamente ao prefeito Cristiano Matheus e a Secretária de Infraestrutura do Estado assinaram a ordem de serviço da implantação do sistema de esgotamento sanitário do município de Marechal Deodoro.
A etapa um, previa mais de 15 KM de rede coletora de esgoto, quatro estações elevatórias, 879 metros de emissário final, quatro linhas de recalque e uma estação de tratamento de esgoto beneficiando mais de 45 mil habitantes da zona urbana e teria como meta atingir a cobertura de 40% da área urbana.
A Estação de Tratamento de Esgoto da Praia do Francês, obra executada com recursos da Funasa e do Governo do Estado, atende apenas aquela região e mantém a balneabilidade da praia.
No restante do município parece que muito pouco ou nada foi realizado, pois numa rápida circulada pela zona urbana, o que se verifica são águas fétidas a correr pelas linhas d’água e, consequentemente desaguar na Lagoa Manguaba.
Na chamada estação de tratamento da Poeira, segundo se sabe, serve apenas como repasse para lançamento do esgoto in natura na Lagoa.
A lentidão nos investimentos para saneamento por parte das três esferas de governo — nacional, estadual e municipal – mostra que o país sequer conseguirá alcançar a universalização do sistema nos próximos 20 anos.
São muitas as reclamações que chegam a redação deste site webradiojuventude com relação às falhas na infraestrutura municipal.
Nem os novos conjuntos habitacionais estão sendo entregues como deveriam e os problemas, segundo relato de seus ocupantes, dizem respeito a falhas, como na iluminação pública, coleta de lixo, no escoamento das águas pluviais, e o pior, deficiência da rede de coleta de esgoto.
Um morador que preferiu não se identificar revelou: “Vamos passar 30 anos para pagar o imóvel e com pouco tempo já verificamos tantos problemas”.
Crédito das fotos: Valmir Francelino
Vcs sabiam que quando falta energia na upa de do francês a ala amarela ea vermelha ficam se iluminação acontece desde a inauguração pois o discaso dos dirigentes (adm) nao ligaram até agora imaginem uma pessoa nossa em situação de urgencia e faltar energia centi isso por 4 anos todos os instrumento ficam parado tem energia nos banheiros corredores sala de espera menos amarela e vermelha pior e que os médicos não tem conhecimento desse risco que eles podem corre de perder seus registro outra o gerador nao pega automaticamente pois tem que ser acionado ainda mais não tem capacitação do pessoal para esse fim ainda mais o aparelho de tirar secreçao também não fuciona a 4 anos usam só o portátil
É sem dúvidas o tratamento dado a população por parte dos gestores públicos,um reflexo das desigualdades.A população mais pobre é a mais afetada pela falta de acesso ao esgotamento sanitário, abastecimento de água, manejo dos resíduos sólidos e drenagem de águas pluviais urbanas.
O abastecimento de água está comprometido e o problema vira manchete mesmo assim a sociedade não se mobiliza e pouco tem falado em esgotamento sanitário,visualizam somente os prejuízos decorrentes ingerência no conjunto de serviços de infraestrutura.
O direito humano ao esgotamento sanitário assegura a todos, sem discriminação, soluções fisicas e economicamente acessíveis em todas as esferas dá vida,de forma segura, higiênica, social e culturalmente aceitável promovendo privacidade e dignidade.
Daí a grande necessidade de um espaço de discussão para que tenhamos um saneamento espelhado no ponto vê vista da comunidade e não do prestador de serviços como acontece na maioria das vezes.
Coisas de gestores despreparados e mal intencionados.