Em Alagoas, o procurador regional eleitoral determinou a abertura de inquéritos policiais para investigar o registro de 449 candidaturas de mulheres que não obtiveram nenhum voto nestas eleições municipais, ocorridas em outubro deste ano.
Existe a suspeita que essas mulheres tenham sido usadas para burlar legislação e cobrir a cota mínima de candidata do sexo feminino, de 30%, exigida pela Justiça Eleitoral.
A determinação atende a uma decisão do vice-procurador-geral Eleitoral, Nicolao Dino, que decidiu investigar candidatura de servidores públicos e mulheres que não receberam votos nas últimas eleições.
Em entrevista o Jornal Gazeta de Alagoas, o procurador regional eleitoral Marcial Coêlho detalhou que essas mulheres e os presidentes dos diretórios podem ser chamados para prestar esclarecimento.
Casos semelhantes também foram registrados em todo país, que chegou a registrar esse ano 14.447 candidaturas sem voto. Caso seja constatada fraude, Promotorias eleitorais devem propor ações de improbidade administrativa e também penal, por crime eleitoral, além de impugnar candidaturas.
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