DIFAMAÇÃO E CALÚNIA

calunia e difamacaoA campanha eleitoral mal começou e as afirmações levianas, que visam denegrir a reputação de outro vêm sendo usadas de forma cada vez agressivas. É histórico que em campanhas políticas objetive-se mostrar as deficiências dos adversários, até mais que as qualidades próprias, como forma de conquistar o eleitorado.

No afã de conquistar os eleitores as trocas de acusações estão ganhando um vulto perigoso, o que não é bom para uma campanha política que deveria tomar rumos democráticos e ao menos mais educados. A maioria da população espera que os ânimos se acalmem, a situação se normalize e que se vença o pleito pelos méritos e não por macular a imagem de oponentes. Pessoas corretas e educadas mostram suas próprias qualidades e não procuram crescer derrubando seus adversários.

Somente um minúsculo grupo de baderneiros curtem uma troca de acusações, achincalhes e difamações lançadas para enlamear o oponente. E em assim sendo pode-se perfeitamente identificar o caráter daquele que permite que seu grupo aja de forma agressiva e mentirosa. Partindo-se da premissa que ele permite hoje dá para imaginar como agirá se chegar ao poder.

Lembrem que nossa legislação proíbe todo o tratamento que expresse ofensa à dignidade da pessoa humana na forma verbal ou escrita. Desse modo, proferir afirmações levianas, que visem denegrir a reputação de outro, constitui crime contra honra, que são denominados pela lei como calúnia, injúria e difamação. Quem profere palavras ofensivas à dignidade ou decoro de alguém, seja em sua presença ou de estranhos, pratica o crime de injúria. Para o crime de difamação a pena é de detenção de três meses a um ano, e multa. A pena calúnia é imposta ao ofensor é de detenção de seis meses a dois anos, mais multa.

É preciso que haja cautela por parte do eleitorado na escolha de seus candidatos. Daí insistir nos critérios de seleção que passa, antes de tudo pela pesquisa sobre o passado desses candidatos que se apresentam, sobre seus atos, defeitos e virtudes. Não é difícil se descobrir a vida pregressa de quem se comporta levianamente nos cargos ou funções por onde passou. Portanto não elejam seus candidatos por simples amizade, doações e muito menos por promessas de cunho pessoal.

O homem público é para servir ao público e não ao particular. Abominem os atos violentos sejam eles praticados por palavras, ações gestuais ou as publicadas com o intento de denegrir a imagem por mentiras, calúnias ou achincalhes. Vamos buscar a paz.

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