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O médico do CRB, Orlando Baía, que esteve no “olho de um furacão”, ao salvar a vida de um jovem quando ele era agredido por um grupo de torcedores no campo do estádio Rei Pelé, nesse domingo (8), conversou hoje com o TNH1

Ele contou por que entrou no meio da briga para impedir a continuidade das agressões e revelou o sentimento experimentado durante as cenas de barbárie registradas logo após o término do jogo contra o CSA. Baía disse que em 30 anos trabalhando no clube nunca tinha presenciado uma cena de tamanha selvageria.

“Eu só percebi a gravidade do momento quando vi as imagens divulgadas por vocês da imprensa. Na hora, com sangue quente, a gente só pensa em salvar a vítima e acabar com a confusão. Mas, infelizmente, a gente se sente impotente vendo a pessoa ser agredida e não poder fazer nada pra evitar”, relatou Baía, que é irmão do prefeito afastado de União dos Palmares, Beto Baía.

Questionado se pensou na possibilidade de acabar sendo agredido, o médico revela que agiu instintivamente. “Quando eu vi os torcedores do CRB agredindo os torcedores do CSA, eu pedi pra eles pararem, pensando que eles iam me reconhecer. Mas logo na sequência, eu não vi que vários torcedores do CSA chegaram para revidar. Eles podiam ter me massacrado ali. Por sorte, ninguém me pegou”, relembra.

Baía também criticou a vulnerabilidade do estádio e aponta a estrutura como uma das fragilidades do local. “O estádio é muito bonito, mas é muito fácil de invadir. A vulnerabilidade é muito grande. Só não entra quem não quer. Os torcedores atravessavam o fosso como se tivessem atravessando uma rua”, criticou.

fonte:tnh1