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O presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB-AL) durante sessão que decide pelo afastamento de Dilma Rousseff - 11/05/2016
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL)(Evaristo Sa/AFP)

Partidos aliados da presidente afastada Dilma Rousseff montaram um “kit obstrução” no plenário nesta terça-feira, quando está prevista a análise da revisão da nova meta fiscal – medida essencial para o governo do interino Michel Temer. Antes de votar a proposta que autoriza um rombo de 170,5 bilhões de reais para este ano, o Congresso tem de esvaziar a lista de 24 vetos – onze já foram mantidos, mas houve destaques apresentados para os outros treze. Nesse caso, a votação passa por encaminhamento de bancada e votação nominal de cada item, o que promete prolongar ainda mais a sessão, cuja ordem do dia foi iniciada por volta das 12h40. Em meio à investida do PT, PCdoB e PDT, o presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL), voltou a fazer um apelo pela votação da proposta. “Não se trata aqui nem de presidente Dilma nem de presidente Michel Temer. Trata-se de interesse do Brasil, e o Congresso Nacional tem responsabilidade com isso”, afirmou. Como a nova meta apresentada ontem por Temer não foi analisada pela Comissão Mista de Orçamento, antes da votação ainda será necessária a leitura do relatório em plenário e a consequente abertura de prazo para apresentação de emendas. Aliados de Temer estão convocando os parlamentares a permanecerem na sessão até o final, ainda que ela se arraste até a madrugada. Como será feriado na próxima quinta-feira, a previsão é que o Congresso já fique esvaziado amanhã. (Marcela Mattos, de Brasília)

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