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A grande polêmica que hoje permeava as esquinas, bares e até no plenário da Câmara Municipal era sobre a badalada venda do SAAE. Na realidade a ideia não é vender o Serviço de Águas do município, mas sim privatizar a sua administração.
Algumas questões podem ser levantadas para se ter a real noção do que está sendo cogitado. Em primeiro lugar por que privatizar? Será que o órgão não vem sendo gerido bem?
Não acreditamos nisso, pois desde a gestão anterior que o SAAE tem tido excelentes administradores. A gestão anterior fez um excelente trabalho com a aplicação de recursos que dispôs deixando a cidade parecida a um completo canteiro de obras com as novas tubulações sendo colocadas. Quem não lembra dos canos azuis que se espalharam por todo o município. Falou-se também na aquisição de novas bombas e algumas caixas d’água também foram construídas.
Na atual gestão, pelo que temos conhecimento, ninguém comenta sobre qualquer que seja o serviço de renovação de equipamentos, de ampliação de rede ou outro sequer. Culpa dos gestores? Não acreditamos pelo que se conhece dos atuais. O que falta mesmo é decisão política para a correta aplicação dos recursos que o órgão arrecada. Pelo que temos conhecimento até pequenos reparos que impliquem em fornecimentos individuais, os proprietários dos imóveis beneficiados é quem arcam com as despesas do material.
O que nos resta deduzir para tamanho interesse de privatização? Perdoe-nos pela total falta de conhecimento do caso, mas só podemos, como a maioria da população, deduzir ser tão somente para se ter argumentos para majoração de tarifas, capitação de mais recursos e gerar possibilidades para mais desvios. Não me cabe acusar por total falta de provas, mas apenas transcrever o sentimento de muitos deodorenses com quem tive o prazer de conversar hoje na minha visita à cidade. E fico só com esses apenas, por não achar apropriado repetir tudo que tomei conhecimento nas conversas ruas a fora.

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