reeducando Ivanildo Nascimento da Silva, conhecido como “Aranha”, foi apontado como mandante do ataque.
A polícia prendeu quatro pessoas suspeitas de incendiar um ônibus da empresa Real Alagoas, que fazia a linha Gruta/Iguatemi, em um conjunto no bairro Ouro Preto, neste domingo, em Maceió. De acordo com a assessoria de comunicação da Secretaria de Segurança Pública (SSP), a ordem do ataque teria sido dada de dentro de um presídio da capital.
Logo após o incêndio o bairro foi ocupado pela polícia, que após uma denúncia pelo telefone 181 e quatro horas de diligências, indentificou e prendeu os autores do crime, identificados como J. V.SS., de 16 anos, E.S.S,, e R.J.K.S., ambos de 17, o último com pernas e braços queimados, o que para a polícia serve como prova crime.
Além deles, foi preso também um homem de 24 anos identificado como Adriano Júnior. Adriano foi localizado em uma casa, próximo de onde foram encontrados os adolescentes. Ele portava um revolver de calibre 32, municiado. A arma seria a mesma usada para intimidar os passageiros, o cobrador e o motorista do ônibus incendiado.
“Aranha” teria dado a ordem
O Serviço de inteligência da SSP apontou um reeducando, identificado como Ivanildo Nascimento da Silva, conhecido como “Aranha”, como mandante do ataque, que teria acontecido em retaliação a suspensão de visitas e entrada de alimentação no sistema prisional.
Essa não é a primeira vez que Ivanildo é apontado como autor de incêndios em ônibus de Maceió. Em junho deste ano ele e outros 14 reeducandos foram apontados pela polícia como mandates de uma série de ataques em vários pontos da capital.
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Os presos do ataque deste domingo foram levados para a Divisão Especial de Investigações e Capturas (Deic) para serem ouvidos pela equipe do delegado Acácio Junior, acompanhado do delegado-geral Paulo Cerqueira. Foi determinada também a apresentação do “Aranha” na especializada.
“As diligencias iniciaram assim que ocorreu o fato. Como das vezes anteriores, só iriamos sossegar quando os autores fossem presos e responsabilizados por esse crime. A Segurança Pública não vive de cochilos, vive de ações e está altamente compromissada. A bandidagem não vai desmoralizar as forças de segurança do Estado que vêm numa luta ferrenha para garantir a paz aos alagoanos. A resposta foi dada em tempo hábil e isso prova a capacidades dos nossos policiais”, afirmou Alfredo Gaspar.
