Após quatro horas de tensão, os três assantantes que invadiram uma agência dos Correios, em Barra de São Miguel, e mantiveram quase 20 reféns sob a mira de armas de fogo, decidiram se entregar. Eles receberam coletes à prova de bala, conforme a negociação, e foram levados para a sede da Polícia Federal, em Jaraguá.
Ao todo 17 pessoas estavam dentro da agência. Ao longo da tarde, após as negociações, nove pessoas foram liberadas e oito eram mantidas sob a mira de armas, dentro da agência.
Policiais do Bope, da Polícia Federal, Oplit e 5ª Companhia Independente de Marechal Deodoro fizeram um cerco à agência e tentam negociar, com a ajuda de familiares, com os assaltantes a liberação dos reféns.
De dentro da agência, um dos assaltantes chegou a gritar que o trio estava preparado para matar e morrer caso a polícia tentasse invadir a agência. “Esses caras vão nos matar, mãe! Você acha que eles têm pena?”, gritou de dentro da agência um dos assaltantes, em conversa com a mãe dele.
No momento em que os primeiros reféns liberados deixavam a agência, no meio da tarde, eles jogaram notas de dinheiro para o alto.
Segundo informações da polícia, o assalto foi frustrado e os assaltantes teriam decidido fazer reféns todos que estavam dentro da agência no momento da abordagem. Dois assaltantes foram identificados como Bruno e Luizinho.
Fabiano Eduardo Ferreira, pai de um adolescente de 13 anos, que estava entre os reféns também participou das negociações, a pedido dos assaltantes. Segundo ele, os assaltantes pediram a presença da imprensa no local, além de um carro e coletes à prova de bala. Eles trambém exigiram a presença de suas mães. Duas delas estiveram no local.
Após a chegada de familiares dos assaltantes, outros três reféns foram liberados, entre eles o gerente da agência, que estaria passando mal.