Esse é o segundo incêndio de grandes proporções registrada no mesmo local.
A madrugada foi de muito sofrimento para os moradores da Vila Emater, no antigo lixão de Maceió. Um incêndio de grandes proporções foi controlado por militares do Corpo de Bombeiros de Alagoas em um dos maiores galpões de reciclagem do bairro do São Jorge.
Esse é o segundo incêndio da mesma proporção no local. E, de acordo com Vânia Gomes, da Coopvila, este foi de maior proporção, ocasionando inclusive grande estrondos que assustaram os moradores. “O outro incêndio foi isolado, centralizado, apenas em um local de ferro velho. Esse não, foi bem maior e atingiu o galpão inteiro que é o maior que trabalha com reciclagem e nos deixou bem preocupados, pois há muitos barracos de madeira próximo”, explicou.
Vânia destacou ainda que os moradores realizaram multirões para salvar veículos e maquinários. “A comunidade se mobilizou. Fizemos mutirões onde o fogo ainda não tinha chegado para retirar objetos e maquinários de dentro do galpão, como também veículos e caminhões. Mas infelizmente só conseguimos tirar algumas coisas e alguns caminhões. Teve muitas perdas”, disse.
Segundo a assessoria do Corpo de Bombeiros, foram cinco horas de trabalho para debelar e controlar as chamas. Os militares fizeram uso dos recursos de incêndio da capital sobre o gerenciamento do comandante de socorro. Além disso, foi necessário o apoio da guarnição dos Bombeiros de União dos Palmares e de caminhões com bomba disponibilizados por uma indústria de Maceió.
É do Corpo de Bombeiros a informação de que um homem de 44 anos foi socorrido e levado para o Hospital Geral do Estado (HGE). Ele estava consciente a apresentava queimaduras de segundo grau nos membros inferiores.
O local foi isolado pelos Bombeiros e os transeuntes foram orientados preventivamente. A Defesa Civil foi acionada. “Ainda nesta manhã há equipes do Corpo de Bombeiros no local. Eles estão tentando entender o que houve e apresentar as causas”, disse Vânia.
A comunidade está sem o fornecimento de energia elétrica e sem água. De acordo com Vânia, a proporção do incêndio ocasionou a suspensão do fornecimento. “Agora imaginem, só a iluminação do fogo, um tumulto. Com isso, estamos sem energia e consequentemente se água. Pois o fornecimento depende de bombas e assim não sabemos até quando iremos ficar assim”, destacou.
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