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A promotora de Justiça do Ministério Público Estadual (MPE), Micheline Tenório, sugeriu, durante reunião para discutir o combate ao Aedes aegypti, na manhã desta quinta-feira, 3, que Alagoas decrete estado de calamidade por causa do número alto de casos de microcefalia. Segundo ela, Alagoas já se encontra em situação de emergência.
“Alagoas está circundado de estados que estão apresentando cada vez mais casos de microcefalia, decorrentes da zika. Não me vem outra situação a não ser o decreto de calamidade na Saúde, tanto nos municípios, quanto no estado”, disse Micheline Tenório.
A declaração da promotora foi feita durante a reunião em que a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) e secretários municipais de saúde discutiram estratégias de combate ao mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika.
Segundo a promotora Micheline Tenório, o MPE está disposto a entrar com uma ação para garantir que os agentes de saúde façam o combate dentro das residéncias cujos proprietários se recusam a receber as equipes de combate ao mosquito.
“Não precisa de acordo judicial para entrar nas residências, mas se for preciso, a gente entra com uma ação. O Município entra com a ação. Se for preciso conversar com os magistrados e com os promotores, nós conversamos, porque essa situação é de calamidade”, afirmou a promotora.
Os casos de microcefalia em Alagoas subiram para 70. Além dos 70 casos confirmados, há outros 3 suspeitos. Alagoas é o quinto estado no Brasil em números de casos de microcefalia.
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