O presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), Washington Luiz Damasceno Freitas, que foi afastado do cargo nesta terça-feira (28), em sessão no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), continuará recebendo seu salário integral. Entretanto, o pai da ex-prefeita Mellina Freitas, acusada de desviar R$ 16 milhões do município onde era gestora, perde o gabinete, o carro oficial e fica impedido de fazer nomeações.
Seis processos foram analisados contra o presidente do TJ/AL, que deverá desocupar a instituição já nesta quarta-feira (29), após uma notificação de Brasilia.
Por maioria, os conselheiros seguiram o voto da corregedora nacional de Justiça, ministra Nancy Andrighi, que entendeu haver indícios de que o magistrado alagoano teria usado de seu cargo para favorecer e proteger o prefeito do município de Joaquim Gomes, a 63 km de Maceió, Antônio de Araújo Barros.
Também foi aberto um Processo Disciplinar Administrativo (PAD) por suposto envolvimento de Washington Luiz sobre o esquema que ficou conhecido como Máfia do Lixo.
Pela maioria do colegiado, também foi aberta uma PAD contra o magistrado por supostamente influenciar no processo que o seu ex-genro, Cristiano Matheus, prefeito de Marechal Deodoro, aparece como suspeito de desviar cerca de R$ 1,3 milhões num esquema fraudulento.
No plenário do CNJ, dois processos com pedido de abertura de PAD feito pela corregedora Nancy Andrighi foram arquivado. O primeiro é que Dasmsceno seria o mandante de três assassinatos.
O outro caso arquivado refere-se à possível atuação de Damasceno para influenciar processos no TJAL contra sua filha, Melina Freitas, ex-prefeita do município de Piranhas, a 291 km de Maceió.
fonte:cadaminuto