A aproximação de uma frente fria pelo litoral nordestino acende o alerta para riscos tanto no mar quanto em áreas urbanas e rurais do interior de Alagoas. De acordo com informações divulgadas pela Marinha do Brasil e pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), as próximas horas devem ser marcadas por instabilidade climática significativa em diversas regiões do estado.
No litoral, o aviso da Marinha aponta para a ocorrência de ressaca com ondas que podem atingir até 2,5 metros de altura entre os dias 13 e 15 de junho. A área de risco compreende a faixa costeira entre Salvador (BA) e Maragogi (AL), afetando diretamente o litoral sul e parte do litoral norte de Alagoas.
O fenômeno é causado pela intensificação dos ventos vindos das direções sul e sudeste, impulsionados pela frente fria que avança em direção ao Nordeste. Diante do cenário, a Marinha recomenda que embarcações de pequeno porte — especialmente as voltadas à pesca e atividades recreativas — evitem navegar durante o período. A instituição orienta ainda que os navegantes acompanhem, em tempo real, os alertas meteorológicos por meio do site oficial e dos aplicativos “Previsão Ambiental Marinha” e “Boletim ao Mar”.
Dez municípios sob risco de chuva intensa
No interior do estado, a situação também inspira cuidados. O Inmet emitiu um alerta de “perigo potencial” para acumulado de chuvas em dez municípios alagoanos, válido entre as 6h desta sexta-feira (13) e as 10h de sábado (14). A previsão indica precipitações que podem variar entre 20 e 50 milímetros por dia.
As cidades sob aviso são: Campo Grande, Coruripe, Feliz Deserto, Igreja Nova, Olho d’Água Grande, Penedo, Piaçabuçu, Porto Real do Colégio, São Brás e São Sebastião.
Segundo a Defesa Civil, embora o risco de alagamentos e deslizamentos seja considerado baixo neste momento, a população deve manter atenção redobrada, especialmente em áreas suscetíveis a desastres naturais. Em caso de chuvas fortes, a orientação é buscar abrigo em locais seguros e evitar o trânsito em encostas, margens de rios e zonas de alagamento.
As autoridades seguem monitorando a situação e reforçam a importância de que a população esteja atenta aos canais oficiais de informação.